07 dezembro, 2011

O SANTO DO DIA - 07 DE DEZEMBRO

Santo Ambrósio

7 de Dezembro




Santo Ambrósio Hoje fazemos memória em toda a Igreja de Santo Ambrósio, Bispo e Doutor da Igreja. De nobre e distinta família romana, nasceu provavelmente em 339, em Tréviros, onde seu pai exercia o cargo de prefeito das Gálias. A mãe ficou viúva muito cedo e voltou a Roma com três filhos: Marcelina, que se consagrou a Deus e tomou o véu das virgens; Sátiro, que morreu em 378, depois de exercer altos cargos do Estado; e Ambrósio, o último, que seguiu a carreira diplomática, tradicional na família. Ambrósio desde cedo aprendeu a alimentar as virtudes cívicas e morais, ao ponto de ter sido governador da Emília, do Lácio e de Milão, antes de ser Bispo. Estudou Direito antes de estudar Teologia.

A mãe de Ambrósio devia ser cristã praticante e generosa. O Papa Libério (352-366) impôs pessoalmente o véu à filha dela, Marcelina, e parece que visitava a casa da nobre senhora romana. Todos da família beijavam a mão de Libério. Ambrósio, ainda criança, depois de se despedir do Pontífice, tratou de imitá-lo e estendeu a mão aos criados e à irmã, para que a beijassem. Marcelina recusou-a com bons modos mas ele respondia:
"Não sabes que eu também hei-de ser Bispo?" Dizia então Ambrósio, por brincadeira, mais do que sabia. No entanto, era para isso que a Divina Providência o destinava. Ambrósio era governador de Milão. Com a morte do Bispo de Milão, chamado Ariano, Ambrósio foi para a eleição do novo Bispo, a fim de evitar grandes conflitos. Em meio a confusão, de repente uma criança grita: "Ambrósio, Bispo!". O Clero e o povo aderiu e todos aclamaram: "Queremos Ambrósio Bispo!". O povo teve que teimar durante uma semana, até que vendo nisto a voz de Deus, Ambrósio que ocupava alto cargo no Império Romano e somente era catecúmeno, cedeu a vontade do Senhor. O 1° Concílio de Niceia (325) tinha proibido que subisse ao Episcopado qualquer neófito. Mas o Papa e o Imperador aprovaram a eleição. Depois de batizado, foi ordenado sacerdote e logo em seguida Bispo de Milão. Tudo isso no ano de 374.

Providencialmente usou as qualidades de organizador e administrador para o bem da Igreja, podendo assim atuar no campo pastoral, político, doutrinal, litúrgico, ao ponto de merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo no Ocidente. Sua figura política ficou marcante, principalmente quando aplicou ao Imperador uma dura penitência pública comum, pois teria Teodósio consentido uma invasão à cidade de Tessalônica, que resultou na morte de muitos. À Imperatriz Justina, que desejou restaurar a estátua da deusa Vitória, opôs-se valentemente enquanto viveu. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua riqueza material e espiritual com o povo; jejuava sempre; pai carinhoso e tão grande orador que teve papel importante na conversão de Santo Agostinho. Deixou muitos escritos e morreu com 60 anos no ano de 397, após 23 anos de serviço ao seu amado Cristo, com estas palavras:
"Não vivi de tal modo que tenha vergonha de continuar vivendo; mas não tenho medo de morrer, porque temos um Senhor que é bom".

INFORMAÇÃO :



Cardeal Dom Angelo Amato

Angelo Amato SDB (Molfetta, 8 de junho de 1938) é um cardeal católico italiano e prefeito da Congregação para a Causa dos Santos no Vaticano.

Cardeal Dom Francisco Álvarez Martínez

Francisco Álvarez Martínez (Llanera, Astúrias, 14 de julho de 1925) é um cardeal espanhol, arcebispo emérito de Toledo.

Cardeal Dom Gilberto Agustoni

Gilberto Agustoni (Schaffhausen, 26 de julho de 1922) é um cardeal suíço, prefeito emérito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Em 18 de dezembro de 1986 o Papa João Paulo II o ordenou Bispo titular de Caprulae

Cardeal Dom Bernard Agré

Bernard Agré (Monga, 2 de março de 1926) é um cardeal marfinense, arcebispo emérito de Abidjan.

Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo

Dom Geraldo Majella Agnelo (Juiz de Fora, 19 de outubro de 1933) é um cardeal brasileiro e arcebispo-emérito da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, antigo Primaz do Brasil.
Cardeal-presbítero de S. Gregorio Magno alla Magliana Nuova

Dom Sérgio da Rocha recebe Título de Cidadania em Teresina



Dom Sérgio da Rocha arcebispo de Brasília
Dom Sérgio da Rocha, que já foi arcebispo de Teresina, atualmente está à frente da Arquidiocese de Brasília. Ele foi o sexto Arcebispo Metropolitano de Teresina. Chegando aqui como Arcebispo Coadjutor em 30/03/2007. Assumiu como Arcebispo Metropolitano em 03/09/2008, permanecendo nesta missão na capital piauiense até julho deste ano. A homenagem é uma iniciativa do deputado estadual Cícero Magalhães.


INFORMAÇÕES: REDE CATÓLIOCA DE RÁDIO

Congregação para as Igrejas Orientais

DICASTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA

A Congregação para as Igrejas Orientais, (Congregatio pro Eclesiis Orientalibus) que originou-se da Congregatio de Propaganda Fide pro negotiis ritus orientalis fundada pelo Beato Pio IX, em 6 de janeiro de 1862 com a Constituição Apostólica Romani Pontifices. O Papa Bento XV a desvinculou da Congregação para a Propagação da Fé, em 1° de maio de 1917 com o Motu Proprio Dei Providentis e a denominou Congregatio pro Ecclesia Orientali.
O Papa Paulo VI, com a Costituição Apostólica Regimini Ecclesiae Universae de 15 de agosto de 1967, modificando o nome para Congregatio pro Ecclesiis Orientalibus, seu nome atual.
Este dicastério recebeu institucionalmente do Sumo Pontífice o mandato de colocar-se próximo das Igrejas Orientais Católicas, para favorecer o seu crescimento, salvaguardar os seus direitos e manter-se viva e íntegra na Igreja Católica, através do seu patrimônio litúrgico, disciplinar e espiritual da Igreja latina, como aqueles das várias tradições cristãs orientais.
A sua competência foi notávelmente elevada pelo Papa Pio XI com o Motu Proprio Sancta Dei Ecclesia, de 25 de março de 1938. Mais recentemente os Papas Paulo VI, com a Constituição Apostólica Regimini Ecclesiae Universae e João Paulo II, com a Contituição Apostólica Pastor Bonus definiram as competências deste dicastério, o qual exercita ad normam iuris sobre as eparquias, sobre os bispos, sobre o clero, sobre os religiosos e sobre os fiéis de rito oriental que faculta as Congregações para os Bispos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e para a Educação Católica, como respectivamente sobre as dioceses, sobre os Bispos, sobre o clero, sobre os religiosos e sobre os fiéis de rito latino.
Fazem parte da Congregação para as Igrejas Orientais vários clérigos importantes, nomeadamente os seis Patriarcas e quatro Arcebispos maiores de rito católico oriental.

 Caldeal Leonardo Sandri prefeito da congregação

06 dezembro, 2011

Congregação para a Doutrina da Fé




DICASTÉRIO DA IGREJA CATOLICA
Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal foi fundada pelo Papa Paulo III em 21 de Julho de 1.542, com o objetivo de defender a Igreja da heresia. É historicamente relacionada com a Inquisição. Até 1.908 era denominada como Sacra Congregação da Romana e Universal Inquisição quando passou a se chamar Suprema e Sacra Congregação do Santo Ofício. Em 07 de Dezembro de 1.965, , após o Concílio Vaticano II , o órgão foi novamente reformado durante o pontificado de Paulo VI sendo substituído pela organização atual.
Este órgão se encarregava de averigüar casos de apostasia e heresia entre os católicos, principalmente aqueles pertencentes ao próprio clero. O julgamento implicava penas como prisão, excomunhão, uso de vestes que identificassem o herege etc. Além disso, ao contrário do que comumente se afirma, a pena de morte era evitada e concedida apenas na minoria dos casos, mesmo porque o perdão era concedido àquelas pessoas que se arrependessem durante o julgamento. Neste ponto, deve-se evitar confusão com a Inquisição Espanhola, liderada pelos reis da Espanha em sua busca da unificação do seu reino.
Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) (Congregatio pro Doctrina Fidei) é a mais antiga das nove congregações da Cúria Romana, um dos órgãos da Santa Sé. Substituiu a Suprema e Sacra Congregação do Santo Ofício, que anteriormente chamava-se Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal da Idade Moderna e era responsável pela criação da Inquisição em si. A CDF engloba a Comissão Teológica Internacional e a Pontifícia Comissão Bíblica.
A razão de ser da Congregação é difundir a doutrina católica e defender aqueles pontos de tradição católica que possam estar em perigo, com conseqüência de doutrinas novas não aceitáveis pela Igreja Católica. De acordo com o artigo 48 da Constituição Apostólica sobre a Cúria Romana, Pastor Bonus, promulgada pelo Papa João Paulo II, em 28 de Junho de 1.988: "a tarefa da Congregação para a Doutrina da Fé é promover e salvaguardar a doutrina sobre a fé e a moral católica em todo o mundo: Por esta razão, tudo aquilo que, de alguma maneira, tocar este tema cai sob a sua competência." A congregação também trata dos casos de abuso sexual e da instituição dos ordinariatos pessoais.

Cardeal William Joseph Levada  prefeito da congregação


Papa acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo

Nesta quarta-feira, 7, o Papa Bento XVI acenderá as luzes da maior árvore de Natal do mundo, “sinal universal de paz e fraternidade entre os povos”, sobre o Monte Ingino, na cidade italiana de Gubbio.

A árvore de Natal tem uma base de 450 metros, 750 metros de altura e é montada todos os anos, desde 1981, por voluntários partindo da muralha da velha cidade medieval de Gubbio até a Basílica do Padroeiro, São Ubaldo, no topo da montanha. Ela cobre uma superfície de 130 mil metros quadrados composta por 300 pontos luminosos de cor verde e outros 400 de cores diversas. No topo da árvore estará uma estrela de mil metros quadrados composta por 250 pontos luminosos.

A novidade este ano é o meio usado pelo Santo Padre para acender esta imensa árvore de Natal: o Papa acenderá por tablet com sistema operacional Android que pode interagir através da Internet com um servidor web conectado à energia elétrica sistema de credor aberto. Bento XVI fará tudo isso à distância, do Apartamento Pontifício, graças a esse sistema de alta tecnologia.

Os presentes acompanharão este momento com o Papa por meio de uma vídeo-conferência que será transmitida pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV) a partir das 17h30 (horário local). Às 18h30 (horário local) o Papa fará um pronunciamento.

A árvore de Natal da cidade de Gubbio é sempre acesa no dia 7 de dezembro, véspera da solenidade da Imaculada Conceição, em uma cerimônia com a presença de diversas personalidades italianas.

O PAPA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

BRASÃO PAPAL DE PIO IX
'Totus Tuus' presenteia uma biografia do Beato Pio IX

O beato Pio IX, um papa que batalhou num período histórico particularmente difícil na Europa e na Itália, proclamou o dogma da Imaculada Conceição de Maria em 1854. Foi um acontecimento de fé que encheu a cidade eterna de peregrinos de todo o mundo. Espanha o viveu com particular devoção por ser um dos países promotores da doutrina da preservação de Maria do pecado original.

Agora, a rede Totus Tuus, “para honrar a Imaculada no 150ª aniversário da Unidade da Itália, oferece em italiano o livro do professor Roberto Mattei. O livro é distribuído na rede para usuários registrados, com processo muito simples.

O Beato Pio IX é apresentado pelo seu autor como segue: "Se é verdade que na história da Igreja não há pontificados tranquilos, é verdade que o de Pio IX tem algo que o diferencia de todos os outros. Assume o embate entre a Igreja Católica e a civilização moderna saída da Revolução Francesa: um choque que, nos três primeiros anos de pontificado de Pio IX, no triênio central do século XIX, estourou em toda sua dramacidade, obrigando o papa recém-eleito a decidir em uma escolha difícil, entre os princípios e as instituições que ele encarnava e as idéias do século".

"Uma biografia de Pio IX, hoje - acrescenta o autor – só pode ser uma leitura crítica do seu pontificado. Este é o fim do meu estudo, cuja primeira parte é uma reconstrução histórica do pontificado de Pio IX no grande cenário da luta entre a Igreja Católica e as forças revolucionárias no século XIX; a segunda parte está parada no seu magistério , culminado em três atos supremos: a definição do dogma da Imaculada Conceição (1854), o Syllabus (1864) e o Concílio Vaticano I (1869-70)".

PAPA PIO IX (1846-1878)
 

Dom Damasceno concelebra com o papa no dia de Nossa Senhora de Guadalupe

O cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, será um dos concelebrantes na missa solene presidida pelo papa Bento XVI em Ação de Graças pelo bicentenário de independência de alguns países da América Latina. A celebração será no dia 12 de dezembro, às 17h30 (horário de Roma, 14h30 de Brasília), na Basílica de São Pedro. Dia 12 de dezembro é celebrada a festividade de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina.
A missa será transmitida ao vivo pelo CTV. Esta iniciativa, segundo matéria da Rádio Vaticano, é um gesto de atenção, de afeto e de solidaridade por parte do papa para com os povos e as nações do “Continente da esperança”. É também uma expressão da solicitude pastoral com a qual Bento XVI abraça estes povos de Jesus Cristo, que representam 40% dos batizados na Igreja Católica do mundo inteiro. É ainda sinal da contribuição original que a Igreja Católica está oferecendo para comemorar, à luz da verdade histórica, estes 200 anos de independência, para melhor iluminar a atual situação da América Latina e para nutrir a esperança em um futuro de paz e de justiça.


DOM RAIMUNDO DAMASCENO ARCEBISPO DE APARECIDA


IMAGEM DE  NOSSA SENHORA DE GUADALUPE PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA


DIOCESE DE SANTARÉM REALIZARÁ 1° ROMARIA DA JUVENTUDE




Na quinta-feira, 8, a diocese de Santarém (PA) realiza sua 1ª Romaria da Juventude. É a novidade, este ano, na Festa de Nossa Senhora da Conceição. A concentração é na igreja do Santíssimo Sacramento, às 15h, com animação de bandas católicas, coreografias, testemunho de jovens e a palavra do bispo dom Esmeraldo Barreto de Farias. Às 17h inicia a Romaria que percorre várias ruas. A caminhada vai se encontrar com a Procissão de encerramento da Festa, e todos seguem até a Praça da Matriz, quando acontece a celebração eucarística sob a responsabilidade do Setor Juventude da diocese.
As comunidades estão mobilizando os jovens através de caravanas para esta novidade que, com a santa missa, encerra a programação religiosa da Festa.

IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃQO PADROEIRA DA DIOCESE DE SANTARÉM

plebiscito da divisão do Pará

MAPA ATUAL DO ESTADO DO PARÁ

MAPA DO ESTADO DO PARÁ DIVIDIDO EM TRÊS NOVOS ESTADOS
APARTIR DE HOJE ATÉ O DIA 11 DE DEZEMBRO EU JÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA ESTAREI DESTACANDO  AS PRINCIPAIS NOTICIAS  DO PLEBISCITO SOBRE A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ.
Segundo maior Estado brasileiro, o Pará poderá ser desmembrado em até três partes caso seus moradores aprovem em plebiscito um projeto que prevê a criação dos Estados de Tapajós (no oeste paraense) e Carajás (no sul e sudeste do Estado).
A proposta será votada em plebiscito em todo o Pará no dia 11. Se for aprovada, ainda terá de passar pelo Congresso e ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que pode vetá-la.
Partidários da divisão afirmam que ela facilitaria a gestão de todas as regiões paraenses e ampliaria os recursos federais destinados a essas áreas; já os defensores da manutenção das atuais fronteiras temem que a cisão empobreça a região que permaneceria como Pará.
Caso seja criado, Tapajós teria quase metade de seu território ocupado por reservas indígenas ou florestais, incluindo o vale do Xingu, onde o governo pretende construir a usina hidrelétrica de Belo Monte. O Estado do Carajás, de ocupação mais recente, teria a mineração como principal atividade econômica.
A BBC Brasil preparou uma série de perguntas e respostas sobre o plebiscito
Como será a votação?
Os moradores responderão a duas perguntas: se são favoráveis à criação do Estado de Carajás e se são favoráveis à criação do Estado de Tapajós. É possível votar a favor da criação de um Estado e contra a criação do outro.
A votação é obrigatória para todos que tenham domicílio eleitoral no Estado.
Como o Pará ficaria se a proposta de divisão for aprovada?
Segundo estudo do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), a divisão reduziria o Pará a 17% de seu território. Porém, o Estado conservaria 64% de sua população, de cerca de 7,5 milhões de habitantes.
No oeste do Pará, Tapajós ocuparia 59% do território e abrigaria 15% da população. No sul e sudeste paraense, Carajás se estenderia por 27% do atual Pará e teria 21% de seus habitantes.
O que ocorre após o plebiscito?
Se a maioria dos paraenses votar contra a emancipação das regiões, o Congresso deve abandonar o projeto. Se a proposta de criação de um dos Estados ou de ambos for aprovada, a Assembleia Legislativa do Pará terá de elaborar e votar um parecer sobre o assunto, que será encaminhado ao Congresso.
A proposta, então, seria submetida a senadores e deputados e precisaria ser aprovada com maioria em ambas as Casas. Em seguida, caberia à presidente Dilma Rousseff sancionar ou vetar a medida.
Quais os argumentos favoráveis à divisão?
Os partidários da separação afirmam que o Pará é muito grande e que o governo sediado em Belém não dá a devida atenção às regiões distantes da capital.
Líder do movimento pela separação de Carajás, o deputado Giovanni Queiroz (PDT) diz se inspirar no desmembramento do Estado de Goiás, que deu origem ao Tocantins, em 1988. Segundo ele, a divisão permitiu que o Tocantins aprimorasse sua gestão e reduzisse seu índice de miséria de 56% para 23%.
Para o deputado federal Lira Maia (DEM), que chefia a frente pela separação de Tapajós, a divisão resultaria em maiores repasses de verbas federais aos novos Estados. Ele afirma ainda que o movimento pela separação de Tapajós é uma aspiração histórica da região, que visa garantir que ela explore todo o seu "potencial adormecido".
Quais os argumentos contrários à separação?
A campanha contrária à divisão diz que a medida empobreceria o que restasse do Pará e só beneficiaria políticos dos novos Estados. Segundo o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB), líder do movimento contrário à separação, "o Pará viraria o 'Parazinho', com todas as suas riquezas subtraídas".
Segundo um estudo do economista Rogério Boueri, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), caso Tapajós e
Carajás sejam criados, gerariam um deficit anual somado de R$ 1,8 bilhão, já que suas receitas não cobririam os custos de manutenção das máquinas estaduais.
Os gastos, diz Boueri, teriam de ser cobertos pelo governo federal. Além disso, o economista afirma que o Pará, hoje com as contas equilibradas, passaria a ter um deficit anual de R$ 800 milhões.
A criação dos Estados teria impacto no Congresso?
Sim. Tapajós e Carajás ganhariam, cada um, três cadeiras no Senado – e o Pará preservaria seus três postos. Na Câmara, alguns Estados perderiam cadeiras para que as novas unidades tivessem, cada uma, oito assentos (mínimo estabelecido pela Constituição), já que uma lei complementar define como 513 o número máximo de deputados por legislatura.
Atualmente, o Pará tem uma bancada de 17 deputados.
Para o deputado federal Lira Maia (DEM-PA), favorável à divisão, a criação dos Estados não favoreceria desproporcionalmente a região Norte no Congresso.
"São Paulo tem hoje 70 deputados federais, muito mais do que todos os Estados da Amazônia, que têm 56. E a Amazônia, com todo o incômodo que causa ao mundo, precisa ter mais representatividade."
Qual a opinião da população paraense sobre o plebiscito?
Segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada no último dia 25 de novembro, mais de 60% dos moradores do Pará rejeitam a divisão do Estado. O "não" tem o apoio de mais de 80% dos moradores do que restaria do Pará, ao passo que a separação é defendida por 78% dos habitantes de Carajás e 74% dos residentes em Tapajós.
No entanto, segundo o jornalista e sociólogo Lúcio Flávio Pinto, os altos índices de abstenção que costumam ser verificados nas eleições em Belém podem anular a vantagem do "não" nas pesquisas.



LOGOMARCA DA CAMPANHA DO SIM PARA A DIVISÃO DO PARÁ VOTE 77

LOGOMARCA DA CAMPANHA DO NÃO A DIVISÃO 55

05 dezembro, 2011

Dom Hélio celebra 50 anos de ordenação presbiteral


Dom Hélio Gonçalves Heleno,
O bispo emérito da diocese de Caratinga, dom Hélio Gonçalves Heleno, celebrou neste sábado, 3, na catedral de São João Batista, seus 50 anos de ordenação presbiteral. Dom Hélio presidiu a eucaristia, concelebrada pelos bispos de Itabira – Coronel Fabriciano, dom Odilon Guimarães Moreira; dom Werner Siebenbrock, bispo de Governador Valadares; dom Francisco Barroso, bispo emérito de Oliveira; além do seu sucessor, dom Emanuel Messias de Oliveira, e do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha. Outros 43 padres concelebraram, entre eles o padre Efraim Solano Rocha, que foi professor de dom Hélio no Seminário de Mariana.
A homilia foi proferida por dom Emanuel, que louvou e bendisse ao Senhor pela vida de dom Hélio, lembrando toda a sua trajetória pastoral nestes 50 anos. Entre as homenagens que dom Hélio recebeu, destaca-se a entrega da bênção apostólica do papa Bento XVI, da qual a tradução se apresenta abaixo.
O lema episcopal de dom Hélio é “Por Causa do Reino de Deus”, o qual levou a sério nos seus 32 anos de pastoreio à frente da diocese de Caratinga

Angelus de Bento XVI - 04/12/2011


Angelus
Praça de São Pedro - Vaticano
Domingo, 04 de dezembro de 2011



Queridos irmãos e irmãs..

Este domingo marca a segunda etapa do tempo do Advento. Esse período do ano litúrgico ressalta as duas figuras que viveram um papel primordial na preparação da vinda histórica do Senhor Jesus: A Virgem Maria e São João Batista. Exatamente sobre esse último se concentra o texto de hoje, do Evangelho de Marcos. Descreve, de fato, a personalidade e a missão do precursor de Cristo. Começando do aspecto externo, João vem apresentado como uma figura muito ascética: vestido de pele de camelo, se nutre das ervas e do mel selvagem que encontra no deserto da Judéia. Jesus mesmo, uma vez, o contrapôs àqueles que estão nos "palácios dos reis" e que "vestem roupas de luxo". O estilo de João Batista deveria chamar todos os cristãos a escolher a sobriedade como estilo de vida, especialmente em preparação à festa do Natal, na qual, o Senhor, como diria São Paulo, "de rico que era, se fez pobre por vós, porque vós vos tornastes ricos por meio da sua pobreza".

Em relação a missão de João, a mesma foi um apelo extraordinário à conversão: o seu batismo está ligado a um ardente convite a um novo modo de pensar e de agir, está ligado sobretudo ao anúncio do juízo de Deus e do iminente aparecimento do Messias, definido como "aquele que é mais forte que eu" e que batizará no Espírito Santo.

O apelo de João vai além e com profundidade em relação à sobriedade do estilo de vida: chama a uma mudança interior, a partir do reconhecimento e da confissão do próprio pecado. Enquanto nos preparamos para o Natal, é importante que entremos em nós mesmo e façamos uma verificação sincera da nossa vida. Deixemo-nos iluminar por um raio da luz que provém de Belém, a luz daquele que é o maior e se fez pequeno, o mais forte e se fez fraco.

Todos os quatro Evangelistas descrevem a pregação de João Batista fazendo referência a um passo do profeta Isaías: "Uma voz grita: 'No deserto, preparais o caminho do Senhor, aplainais entre os ramos, a estrada ao nosso Deus" (Is 40,3). Marcos insere também uma citação de outro profeta, Malaquias, que diz: "Eis, diante e ti eu mando o meu mensageiro: ele preparará a tua via. (Mal 3,1). Esses trechos das Escrituras do Antigo Testamento falam da intervenção salvífica de Deus, que sai da sua imprescrutabilidade para julgar e salvar, a Ele é preciso abrir a porta, preparar o caminho" (Jesus de Nazaré, 1. p35)

À materna intercessão de Maria, Virgem da Espera, confiamos o nosso caminho ao encontro do Senhor que vem, enquanto preseguimos o nosso itinerário de Advento para preparar no nosso coração e na nossa vida, a vinda do Emanuel, Deus conosco.



Domingo, 04 de dezembro de 2011, 12h42. 
Boletim Sala de Imprensa da Santa Sé

(Tradução: Mirticeli Medeiros - equipe CN notícias)

Santa Sé é novo membro da Organização Internacional para Imigração



 A partir desta segunda-feira, 5, a Santa Sé passa a fazer parte da Organização Internacional para a Imigração - organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) - como Estado membro. O pedido feito por parte do Vaticano foi acolhido, durante a sessão plenária, pelos Estados membros desta organização internacional com sede em Genebra.

"Neste momento, enquanto vemos no mundo um crescimento contínuo dos imigrantes, refugiados e tantas pessoas que se mudam por diversas razões, é importante estar presente e participar dos esforços da comunidade internacional para fazer algo específico. Uma voz ética na interpretação desta nova situação”, salienta o representante permanente da Santa Sé na ONU, arcebispo Silvano Maria Tomasi.

O representante da Santa Sé destaca que muitas pessoas tentam fugir de seus países, como da África do Norte, em direção à Europa, ou da África pelo Mar Vermelho em direção ao Iêmen. “Portanto, é importante que a Santa Sé tenha decido entrar nesta organização, de maneira plena, justamente para ressaltar sua participação neste grande fenômeno, ao mesmo tempo em que a crise econômica tende a crescer”, explica Dom Tomasi.

O arcebispo esclarece que, de maneira prática, a Santa Sé terá uma voz nas discussões sociais, mostrando as exigências humanas nas diferentes partes do mundo. Segundo ele, a nível de Igreja, existe uma vasta rede de organizações católicas, o que prova que, de algum modo, a Igreja está envolvida diretamente no serviço em prol dos imigrantes.

“Este tipo de colaboração com as estruturas existentes na comunidade internacional, portanto, é um passo lógico e operacional que comporta colocar-se a serviço de maneira ainda mais eficaz”, salienta o arcebispo.


Orientações do Papa e experiência da Igreja

A representação da Santa Sé seguirá as orientações do Santo Padre e a experiência secular da Igreja neste campo, porque, segundo Dom Tomasi, as organizações católicas servem realmente com generosidade todas as pessoas, independente de sua fé religiosa, etnia ou situação legal.

“É a dignidade da pessoa humana que conta e que frequentemente é colocada em risco, como nas situações de marginalização criadas na mudança de um país para outro”, destaca.

Segundo o arcebispo, a Santa Sé, acima de tudo, fará uma leitura ética deste fenômeno, em benefício da defesa da pessoa humana e sua dignidade.

“Queremos dar um serviço segundo nossa consciência. Desta maneira, respeitando as nossas convicções e os nossos princípios, faremos tudo num contexto democrático de maneira que os serviços sociais sejam oferecidos às pessoas que deles necessitam”, afirma o representante da Santa Sé.

O representante da Santa Sé, Dom Silvano Maria Tomasi, recorda que a Igreja tem uma tradição secular na defesa dos imigrantes e refugiados  

*Nicole Melhado

03 dezembro, 2011

COLÉGIOS CATÓLICOS-COLÉGIO GENTIL BITTENCOURT-BELÉM-PA


BRASÃO DO COLEGIO
As atividades do Colégio Gentil Bittencourt tiveram início em 10 de junho de 1804, por iniciativa do 7° Bispo do Pará, Dom Manuel de Almeida Carvalho. Em 2 de novembro de 1851, com a promulgação da Lei 205, o governo se responsabilizou pela manutenção do asilo coma denominação de "Colégio Nossa Senhora do Amparo". Em 1865 o presidente da província Dr. José Paes de Carvalho decretou a mudança da denominação Colégio Nossa Senhora do Amparo para Instituto "Gentil Bittencourt" em homenagem ao dr. Gentil Augusto de Morais Bittencourt por serviços prestados à causa pública no cargo de vice-governador.
Mais de um século decorrido, ao iniciar o governo, o dr. Augusto Montenegro, vendo que as condições do prédio na rua Santo Antônio eram precárias, resolveu concluir o edifício, já começado, na estrada da Independência, desde 1895, pelo competente construtor dr. Felinto Santoro, arquiteto italiano.
Através da Lei n° 946, de 9 de outubro de 1906 o governador foi autorizado a dar nova organização ao Instituto.
A 21 de novembro de 1905, pelo decreto 1405, o governador aumentou o número de alunos para 200 (podendo ser ampliado se o Congresso assim deliberasse) e entregou a administração interna do Instituto à Congregação das Filhas de Sant'Ana.
Em 1905 o governador dirigiu-se a Sor Ana Pierina Della Valle, provincial do Brasil pedindo as Filhas de Sant'Ana para a direção do Instituto, o que foi aceito pela Madre Geral enviando quatro religiosas acompanhada da Superiora Clemens, que aqui aportaram no dia 22 de dezembro do mesmo ano.
As primeiras religiosas foram: Sor Ana de Jesus Bosio, Sor Ana Modesta Baldeni e Sor Juliana Croci.
A 26 de junho de 1906, após a celebração da Santa Missa, inaugurou-se solenemente o edifício onde funciona o Instituto, sendo o governador o dr. Augusto Montenegro.
Em 1957, o governador Joaquim Cardoso de Magalhães Barata fezver a Superiora Sor Ana Carmelina da Silva Borges e a Diretora Ana Maria Alice de Albuquerque e Mello sua intenção de transferir as educandas pobres para o Orfanato Antônio Lemos, o que se deu a 27 de fevereiro de 1958, por meio de Of. 420.
Em 1963, com o falecimento da Sor Ana Irene Campos, foi designada para Superiora a então Diretora Sor Ana Maria Alice, permanecendo até 1968, quando foi substituída pela Sor Ana Letícia Brochado Caminha. Em 1969 assumiu a irmã Sor Ana Maria Custódia, que permaneceu até 1972.
A partir de 1972 o Colégio ficou sendo misto.
Em 1973 assumiu a direção do Colégio a Irmã Ana Clemens Melo, acumulando as funções de Superiora e Diretora. Em 1986 foi substituída pela irmã Ana Cecília na função de Superiora do Colégio e tendo a irmã Ana Oneide Oliveira Nepomuceno no cargo de Diretora.
Em 1991 a irmã Ana Oneide passa a ser a Diretora e Superiora da Obra Educativa. Efetuou em 1994, conforme resoluções do Conselho Estadual de Educação (CEE), uma reformulação na matriz curricular do Magistério, dando mais ênfase à formação do profissional, tornando o Io ano básico para todas as áreas.
No ano de 1992 teve início a informatização dos serviços de tesouraria, secretaria e modernização de máquinas da mecanografia.
O Colégio Gentil Bittencourt tem se destacado na formação de seus alunos, que adquirem um elevado nível cultural, desportivo e religioso.
Seu corpo docente é constituído de professores de conceituado prestígio no setor educacional.
Tendo em vista a Lei 7.044/82, o Colégio Gentil efetuou uma reformulação em seus currículos de Io e 2° graus.
O Colégio Gentil Bittencourt, como estabelecimento de ensino moderno, possui atualmente os seguintes cursos: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio.
Hoje o Colégio possui um excelente ginásio de esportes, funcionando diariamente com as seguintes modalidades: DANÇA, FUTEBOL, VOLEIBOL, HANDEBOL, BASQUETE, KARATÈ E NATAÇÃO INFANTIL.
A partir de 1996, o Gentil introduziu em sua matriz curricular o curso de Informática. Atualmente o "Jovem Gentil", com os seus 207 anos, continua crescendo em todas as áreas, com tecnologia educacional de última geração, proporcionando aos seus alunos maior integração com os recursos do mundo moderno, contribuindo de maneira significativa para a sua formação.
Em 1999, nova reformulação na estrutura curricular foi realizada em todos os níveis da Educação Básica.
O Gentil caminha sempre junto com as novas tecnologias educacionais
A Rádio e o Jornal internos são exemplos de projetos que têm como objetivo informação e o entretenimento com maior dinamismo e interatividade.
Em 2002 e 2003 o Colégio Gentil Bittencourt recebeu o prêmio de reconhecimento pelo trabalho oferecido à sociedade paraense, o "Prêmio Qualidade Brasil". Ê um prêmio que qualifica as empresas que tiveram destaque em suas atividades no ano anterior à premiação.
Em 2003 o Gentil mais uma vez sai na frente, por ser pioneiro na mais nova tecnologia, "Conecteeducação".
Ao completar 207 anos de história na educação paraense, consolida sua permanência cada vez mais forte, junto às famílias deste estado. Fazer parte do Colégio Gentil é, sem dúvida, fazer parte da história. Milhares de crianças e jovens encontram nesta casa um lugar não apenas de busca pelo conhecimento científico, mas também espaço para crescer para ser cidadão fraterno e solidário. O espírito de família que envolve a atmosfera do Colégio Gentil é traduzido no bem-estar de seus educandos, educadores, pais e colaboradores, num misto de confiança, respeito e amizade.
Duzentos e sete anos não são 207 dias. Passaram-se anos, décadas e séculos e valorizar a pessoa humana foi sempre sua missão. Inspirado no carisma da Beata Ana Rosa Gattorno o Gentil caminha na busca de um fazer pedagógico onde todos que por ele passam sintam a presença constante de Deus em seus corações.
Tecnologia e experiência, são instrumentos que fazem um Colégio bicentenário chegar a excelência em seus serviços, transformando cada dia em uma nova conquista. Sempre à frente de seu tempo o Gentil tornou-se referência em Educação e hoje é reconhecido internacio¬nalmente com uma das melhores instituições de ensino no seu segmento de atuação, ícone da cultura paraense, o qual, nesses duzentos e quatro anos, junto ao povo do Pará, sempre esteve presente como cenário da maior romaria de fé do mundo.


IMAGEM DA IMPONENTE ENTRADA DO COLÉGIO


GUARDA SUÍÇA PONTIFÍCIA


Estandarte da Guarda Suíça no pontificado de Bento XVI
Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados suíços, que combatiam por diversas potências europeias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano.

A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos dos cantões de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar von Silenen.

A batalha mais expressiva foi em 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras imperiais de Carlos V de Habsburgo, em guerra com Francisco I, entram em Roma. O exército imperial era composto de cerca de 18000 mercenários. Em frente à Basílica de São Pedro e depois nas imediações do Altar-Mor, a Guarda Suíça lutou contra cerca de 1000 soldados alemães e espanhóis. Combateram ferozmente formando um círculo em volta do Papa Clemente VII visando protegê-lo e levá-lo em segurança ao Castelo de Santo Ângelo. Faleceram 108 guardas, mas em contrapartida 800 dos 1000 mercenários do assalto caíram mortos pelas alabardas dos suíços.

O Papa Pio V (1566-1572) enviou a Guarda Suíça para combater na Batalha de Lepanto, contra os turcos. Com Pio VI a guarda foi dissolvida já que este Papa foi enviado para o exílio por Napoleão. A guarda voltou a formar-se em 1801 e, em 1848, desempenhou um papel decisivo na defesa do Palácio Apostólico frente aos revolucionários nacionalistas italianos.

Quando a Alemanha Nazi ocupou Roma em setembro de 1943, a Guarda Suíça e as outras unidades que na época constituíam as formas armadas papais, como a Guarda Palatina, foram colocadas em estado de alerta. Houve um aumento no número de postos de vigia. Os guardas trocaram as alabardas e espadas por espingardas Mauser 98k, baionetas e cartucheiras com 60 substituições de munição, como medida de precaução. Embora as tropas alemãs patrulhassem o território italiano até à Praça de São Pedro, não houve qualquer tentativa de invasão pela fronteira do Vaticano nem qualquer confronto entre a Guarda Suíça e tropas alemãs. Nessa altura a Guarda tinha apenas 60 homens, pelo que poderia apenas ter feito uma resistência simbólica a qualquer ataque. No próprio dia em que os alemães ocuparam Roma o Papa Pio XII deu ordens que proibiam a Guarda Suíça de derramar sangue em sua defesa.

Em 4 de maio de 1998 o coronel da Guarda Suíça Alois Estermann, a sua mulher Gladys Meza Romero e o vice-cabo Cédric Tornay foram encontrados mortos no apartamento de Estermann. A versão oficial do Vaticano atribuiu a responsabilidade do delito ao vice-cabo Tornay.
Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao corpo de guarda responsável desde 22 de janeiro de 1506 pela segurança do Papa. Hoje constitui também as forças armadas da Cidade do Vaticano. Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.





REPRESENTAÇÃO DO NATAL NO VATICANO SERÁ DEDICADO A MARIA

A representação de Natal a ser feita na Praça São Pedro, no Vaticano, este ano será dedicada a Maria, mãe de Jesus. A inspiração vem da recente beatificação do Papa João Paulo II, profundo devoto de Nossa Senhora.
A esquerda do presépio, que será inaugurado no dia 24 de dezembro, foram reconstruídos um templo e algumas habitações inspiradas em um gênero iconográfico tradicionalmente de ambientes palestinos da época, onde se desenvolveram as cenas da vida de Maria, da Anunciação até o encontro com a prima Isabel, e ainda a apresentação de Jesus ao Templo.
Os personagens da Natividade vêm do presépio criado em 1842 por São Vicente Pallotti para a Basílica de Sant'Andrea della Valle. A árvore de Natal, montada ao lado do obelisco da Praça São Pedro veio da região de Zakarpattya (Transcarpazia), na Ucrânia, medindo 30 metros de altura, pesando quase 5 toneladas, com o tronco de 56 centímetros de diâmetro e com uma coroa de mais de 700 ramos que serão decorado com mais de 2.500 bolas de ouro e prata, e as luzes brancas e amarelas.
Esta árvore é um presente da República da Ucrânia e foi recebida na quinta-feira, 1º, pelos  trabalhadores dos Serviços Técnicos do Governatorato do Estado do Vaticano. Ela será montada na segunda-feira, 5. 
PRESEPIO MONTADO NA PRAÇA DE SÃO PEDRO

   *Nicole Melhado

ARQUIDIOCESE DE RECIFE E OLINDA



BRASÃO DA ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE
A Arquidiocese de Olinda e Recife (Archidioecesis Olindensis et Recifensis) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado de Pernambuco. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A sede arquiepiscopal está na cidade de Olinda, no estado de Pernambuco, onde se encontra a Catedral Sé de Olinda; contudo, no centro histórico de Recife, localiza-se a Concatedral de São Pedro dos Clérigos.
A Prelazia de Pernambuco foi criada a 15 de julho de 1614 pela Bula Fasti novi orbis do Papa Paulo V. O Papa Urbano VIII com a Bula Romanus Pontifex do dia 6 de julho de 1624 a constituiu sufragânea da então Diocese de São Salvador da Bahia. O Papa Inocêncio XI, no dia 16 de novembro de 1676, pela Bula Ad sacram Beati Petri sedem a elevou como diocese, denominando-se Diocese de Olinda. Em 5 de dezembro de 1910 foi elevada à Arquidiocese e Sede Metropolitana pelo Decreto da Sagrada Congregação Consistorial. Pela Bula Cum urbis Recife do Papa Bento XV de 26 de julho de 1918, passou a denominar-se Arquidiocese de Olinda e Recife.

Bispos e Arcebispos



Nome Período Notas
Arcebispos
Dom Antônio Fernando Saburido, O.S.B. 2009- Atual
Dom Frei José Cardoso Sobrinho, O.Carm. 1985-2009 Arcebispo Emérito
Dom Helder Pessoa Câmara 1964-1985
Dom Carlos Gouveia Coelho 1960-1964
Dom Antônio de Almeida Morais Júnior 1951-1960
Dom Miguel de Lima Valverde 1922-1951
Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra 1916-1921
Dom Luís Raimundo da Silva Brito 1901-1915
BISPOS

Dom Manuel dos Santos Pereira 1893-1900

Dom João Fernando Santiago Esberard 1891-1893

Dom José Pereira da Silva Barros 1881-1891

Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, OFMCap 1871-1878

Dom Frei Francisco Cardoso Ayres 1867-1870

Dom Manuel do Rêgo Medeiros 1865-1866

Dom Frei João da Purificação Marques Perdigão 1831-1864

Dom Frei Tomaz de Noronha e Brito 1828-1829

Dom Frei Antônio de São José Bastos 1815-1819

Dom Frei José Maria de Araújo 1807-1808

Dom Frei José de Santa Escolástica 1802 transferido antes da ordenação

Dom Frei José Joaquim da Cunha Azeredo Coutinho 1794-1806

Dom Diego de Jesus Jardim 1785-1794

Dom Tomás da Encarnação da Costa e Lima 1774-1784

Dom Francisco da Assunção e Brito 1773 não tomou posse

Dom Francisco Xavier Aranha 1757-1771

Dom Frei Luiz de Santa Teresa 1739-1753

Dom Frei José Fialho 1725-1738

Dom Manuel Álvares da Costa 1710-1715

Dom Frei Francisco de Lima, OCarm 1696-1704

Dom Matias de Figueiredo e Melo 1687-1694

Dom João Duarte do Sacramento 1685 morreu antes de ser ordenado

Dom Estêvão Brioso de Figueiredo 1677-1683


SÉ EPISCOPAL DE OLINDA
ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE DOM ANTÔNIO FERNANDO SABURIDO