22 fevereiro, 2012

Papa escolhe novo arcebispo para Teresina



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O Santo Padre, o papa Bento XVI nomeou na manhã de hoje, 22, para a arquidiocese vacante de Teresina (PI), dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, transferido da diocese de Crateús (CE). Dom Jacinto sucede a dom Sérgio da Rocha, que foi transferido para a arquidiocese de Brasília (DF) no último dia 15 de junho de 2011.
Dom Jacinto nasceu em 1947, em Bacabal (MA). Estudou Filosofia no Seminário Provincial de Fortaleza (CE) e Teologia no Seminário Provincial do Nordeste, em Recife (PE). Dom Jacinto também é formado em Psico-Pedagogia, pelo Centro Ecumênico de Serviço à Evangelização Popular, em Viamão (RS).
Ele foi ordenado sacerdote em 15 de janeiro de 1972 fazendo parte do clero da diocese de Bacabal. Como padre exerceu os seguintes cargos: paroco na Paróquia de São Benedito Pedreiras, diocese de Bacabal (1972-1994) e membro do Conselho Pastoral Diocesano (1972-1980) e membro da Comissão Nacional para o Clero (1980-1983), Membro do Conselho de Consultores da diocese (1984-1994), Vigário Geral da diocese (1990-1995), Vice-Reitor (1994-1995) e Reitor do Seminário Inter-diocesano de Santo Antônio, em São Luís do Maranhão (1995-1998), entre outros.
O novo arcebispo de Teresina é também o autor de vários livros de assistência espiritual e pastoral. Foi escolhido bispo de Crateús no dia 18 de fevereiro de 1998, cargo que assumiu em maio do mesmo ano.

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Papa aos novos Cardeais: "Sirvam a Igreja com a fidelidade e a coragem dos mártires"


O novo Colégio Cardinalício, agora com a presença dos 22 novos membros inseridos pelo Consistório da manhã deste sábado, 18 de fevereiro, ouviu o Papa recordar a missão de seus colaboradores mais próximos. O Consistório teve a participação de várias comitivas oficiais de diversos países do mundo. No grupo brasileiro, estava o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, representando a presidente Dilma Roussef.
Bento XVI, durante o rito solene do Consistório, lembrou que “Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e incondicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete cardinalício e como indica a cor vermelha das vestes que trazem. Além disso, é-lhes pedido que sirvam a Igreja com amor e vigor, com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires. Trata-se de ser servidores eminentes da Igreja, que encontra em Pedro o fundamento visível da unidade”.
Na parte da tarde, deste sábado, os novos cardeais tiveram a oportunidade de receber os cumprimentos das comitivas oficiais, dos familiares e convidados, em dois ambientes do Vaticano: a Sala Paulo VI e o Palácio Apostólico. Dom João Braz de Aviz, único brasileiro do grupo, recebeu seus convidados no hall da Sala Paulo VI. Entre as pessoas que foram saudar dom João estavam o cardeal Claudio Hummes, ex-prefeito da Congregação para o Clero, dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém (PA) e dom Philip E. R. Dickmans, bispo da Diocese de Miracema (TO), além de leigos representantes das diocese de Ponta Grossa (PR) e das arquidioceses de Vitória (ES), Maringá (PR) e Brasília (DF).
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O Brasil no Colégio dos Cardeais



Realiza-se neste sábado, 18 de fevereiro, o quarto Consistório convocado pelo Papa Bento XVI no dia da Epifania do Senhor, 6 de janeiro deste ano. Desta vez, serão criados 22 novos cardeais, sendo 4 deles com mais de 80 anos e, portanto, não eleitores numa eventual vacância da Santa Sé.  Dom João Braz de Aviz é o único latino-americano do grupo.
Dom João, filho de Mafra, cidade localizada no planalto norte de Santa Catarina, tem um itinerário episcopal marcado por significativas mudanças de trabalho e grande vigor pastoral. Nomeado bispo auxiliar de Vitória (ES), em 1994, atuou naquela arquidiocese até 1998 quando foi nomeado bispo de Ponta Grossa (PR). Seis anos depois, foi nomeado arcebispo de Maringá (PR) e de lá foi transferido para Brasília em 2004, onde sucedeu o cardeal dom José Freire Falcão. Em dezembro de 2010, o Santo Padre o convocou para ser prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Após o Consistório deste sábado, Dom João Braz passa a fazer parte do Colégio Cardinalício que terá 125 membros. Os cardeais não têm encontros regulares em Roma, mas estão à disposição do Papa para todos as convocações que o Santo Padre julgar necessárias. Eles atuam na Cúria Romana e em arquidioceses que tenham tradição de presença de um cardeal. O outro novo cardeal que fala português é dom Manuel Monteiro de Castro,  que foi recentemente nomeado como penitenciário-mor depois de deixar a secretaria da Congregação para os Bispos, lugar que foi ocupado pelo ex-núncio no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri.
O Colégio dos Cardeais tem representação de 70 países dos cinco continentes. O Brasil e a Espanha ocupam o terceiro posto no número de membros. A maior de todas é a italiana com 52 membros.  Os Estados Unidos têm 18 cardeais, sendo que seis deles têm mais de 80 anos. Antes da chegada de dom João Braz, eram nove os cardeais brasileiros sendo que cinco já têm 80 anos de idade: dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro; dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo; dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília; dom Serafim Fernandes de Araújo, arcebispo emérito de Belo Horizonte; dom Eusébio Oscar Scheid, arcebispo emérito do Rio de Janeiro. E quatro com menos de 80 anos: dom Claudio Hummes, ex-prefeito da Congregação para o Clero; dom Geraldo Majella Agnello, arcebispo emérito de Salvador; dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo e dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB.
O atual Colégio Cardinalício em números e funções: o decano é o italiano Angelo Sodano, de Estado emérito; o vice-decano é o francês Roger Etchegary; o camerlengo é o italiano Tarcisio Bertone, secretario de Estado; o protodiácono é o francês Jean-Louis Tauran. 33 cardeais pertencem a ordens, congregações ou Institutos de Vida Consagrada. Os jesuítas contam com oito cardeais, os franciscanos e salesianos com seis, os dominicanos e dehonianos com dois. Há também um agostiniano, um redentorista, um capuchinho, um claretiano, um vicentino, um monge ucraniano, um oblato de Maria Imaculada, um padre de Schonstatt, um escalabriniano e um supliciano.
Depois do Consistório deste sábado, a situação ficará definida pela idade da seguinte maneira: o cardeal mais idoso é o italiano Ersilio Tonini, arcebispo emérito de Ravena que está próximo dos 98 anos. Segundo o jornalista espanhol Jesús de las Heras Muela que fez uma longa estatística sobre os atuais cardeais, os dois mais jovens são alemães: o novo cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlin, com 55 anos e o arcebispo de Munique, Reinhard Marx, nascido em 1953. Dom Eugênio de Araújo Sales é o cardeal mais antigo, criado no Consistório de 1969. Junto dele estão três outros que foram criados por Paulo VI: dom Paulo Evaristo Arns, Luis Aponte Martinez, de Porto Rico e o norte-americano Willian Wakefield Baum.
Dos cânones 349 até 359, há referências aos cardeais da Igreja e a missão deles está especificada no cânone 349: “Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial, ao qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice de acordo com o direito especial; os Cardeais também assistem ao Romano Pontífice agindo colegialmente, quando são convocados para tratar juntos as questões de maior importância, ou individualmente nos diversos ofícios que exercem, prestando ajuda ao Romano Pontífice, principalmente no cuidado cotidiano pela Igreja universal”(CDC 349).
O cânone 351 traz a regra de como os cardeais sao nomeados: “Para a promoção ao Cardinalado são livremente escolhidos pelo Romano Pontífice homens constituídos ao menos na ordem do presbiterado, particularmente eminentes por doutrina, costumes, piedade e prudência no agir”  (CDC 351). A nomeação só se torna efetiva depois da criação por decreto do papa. Este decreto se faz em publico, diante do Colégio Cardinalício. E para fazer isso, realiza-se o que se chama Consistório para a criação de novos cardeais.
Na oração do Angelus do dia da Epifania do Senhor, 6 de janeiro deste ano, Bento XVI, antes de pronunciar o nome dos 22 novos cardeais, lembrou: Como se sabe, os Cardeais têm a tarefa de ajudar o Sucessor de Pedro no cumprimento do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão".





 


Ministro da Saúde participa da abertura da Campanha da Fraternidade 2012


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O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner abriu hoje, 22 de fevereiro, no auditório da sede da CNNB, em Brasília, o lançamento da Campanha da Fraternidade 2012, que tem por tema ‘Fraternidade e Saúde Pública’. O Ministro da Saúde Alexandre Rocha dos Santos Padilha, participou da cerimônia e elogiou a iniciativa da CNBB.
“É bom que a Igreja, entre as comunidades, venha debater a saúde (como tema central da Campanha da Fraternidade), porque isso permite que a sociedade escute, ainda mais, os problemas da saúde que temos no nosso país”, disse.

O ministro foi questionado sobre o corte de cinco bilhões de reais na área previstos para este ano. “Esse corte não afeta nenhum programa do Ministério da Saúde. Tudo o que estava programado pelo ministério da Saúde e foi encaminhado ao Congresso, está absolutamente mantido”, afirmou.

Em seu pronunciamento, dom Leonardo falou da preocupação da CNBB com a decisão do governo de cortar cinco bilhões da área da saúde, no atual exercício fiscal.

Padilha ainda disse que haverá recursos além do que foi proposto ao Congresso. “Teremos o aumento de 17% em relação a 2011. O aumento de 13 bilhões de reais é o maior aumento nominal de um ano para o outro, desde o ano 2000”, afirmou o ministro.

O secretário-geral da CNNB, dom Leonardo Ulrich Steiner, foi perguntado se, ao fazer cortes no orçamento, o governo não deveria ter poupado a saúde. “Há a tentativa de aplicar melhor os recursos. Naturalmente, gostaríamos de ver mais recursos, porque as populações pobre, do interior, indígenas e quilombolas, vão precisar. Existem muitas iniciativas que têm ajudado, mas existe uma população que, com o corte, ficará desprovida”, respondeu.

Dom Leonardo disse que deve haver mais fiscalização, por parte da sociedade, quanto aos investimentos na saúde. “Faz parte da cidadania ajudarmos o governo e o Estado. Os conselhos municipais são decisivos. Onde existe uma boa experiência da participação da sociedade nos conselhos, tem havido aplicação melhor de recursos, inclusive com a discussão de prioridades”, declarou.


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Consistório cria 22 novos cardeais




O decano papal da Basílica de Santa Maria Maggiore, localizada no centro histórico de Roma, o espanhol dom Santos Abril y Castelló,  além de Dom João Braz de Aviz, único brasileiro, compõem a lista dos 22 novos cardeais que serão criados no Consistório deste sábado, 18 de fevereiro, no Vaticano.
Dom Castelló é arcipreste da Basílica de Santa Maria Maggiore desde novembro de 2011. Foi nomeado também vice-camerlengo da Igreja, o segundo homem na hierarquia da Igreja, na eventualidade de uma vacância da Santa Sé. Antes de assumir esses cargos, dom Castelló cumpriu carreira de diplomata do Vaticano como núncio em vários países da América Latina, África e Bálcãs.
O Consistório, na verdade, já começa a ser preparado nesta sexta-feira com um retiro para todos os indicados. O Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, também participará das celebrações que terão lugar na Basílica de São Pedro, no sábado e domingo, e na Sala Paulo VI, na segunda-feira quando o papa Bento XVI receberá os novos cardeais e convidados.
Dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os religiosos, estará em retiro durante esta sexta-feira. Ele recebeu, nos últimos dias, um grupo de mais de 40 pessoas que estão em Roma representando a família e os amigos de várias dioceses onde serviu como bispo e como arcebispo.

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