30 junho, 2012

O SANTO DO DIA


Protomártires da Igreja de Roma

30 de Junho




Protomártires da Igreja de Roma

Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso,protomártires.

O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.

Os mártires viveram tudo em Cristo.

No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.

Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.

Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.

E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.

O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”

Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

FONTE DE INFORMAÇÕES :

28 junho, 2012

ORAÇÃO DE SÃO PEDRO


FESTA DE SÃO PEDRO
Desde o final do terceiro século ou início do quarto século, era celebrada uma Festa no mesmo dia, em honra a São Pedro e São Paulo, embora a data fosse diferente no Oriente e no Ocidente. Na lista das Festas dos mártires no “Chronograph de Philocalus”, consta a referida celebração no dia 29 junho. Na mencionada data, desde o ano 258 era comemorada a Festa dos dois Apóstolos Pedro e Paulo, na Via Appia “ad Catacumbas”(próximo a Igreja de São Sebastião fora do muro que cercava Roma). Com a construção da Basílica de São Pedro no Vaticano e a Basílica de São Paulo na Via Ostiensi fora do muro, os restos mortais dos Apóstolos foram transladados para as respectivas Basílicas.
São Pedro levou para Roma a Palavra do SENHOR e lá rezou e plantou a fé, empenhando-se dedicadamente no ensino da doutrina cristã, convertendo e encaminhando muitos corações ao Reino de DEUS, estabelecendo sua Cátedra Episcopal, cujos sucessores, são considerados bispos de Roma em todas as épocas. São Cipriano chama Roma de Cátedra de São Pedro, da mesma forma que São Theodoro chama a cidade eterna de Trono do Apóstolo, porque São Pedro fundou a Igreja de Roma, lá trabalhou intensamente divulgando o ensinamento Divino e lá foi martirizado sob o Imperador Nero. Em consequência tornou-se um costume antigo, conforme informam o Cardeal Baronius e o Cardeal Thomassin, fazer a consagração anual de bispos, para manter a hierarquia eclesiástica, sempre que possível no dia 18 de Janeiro, ou seja, os sucessores que irão ocupar a cátedra episcopal de São Pedro serem consagrados na data em que a Igreja comemora a Cátedra de São Pedro.
Uma terceira festividade relacionada com o Apóstolo, acontece no dia 1º de Agosto, que é a Festa das Correntes de São Pedro. Esta Festa originou na dedicação da Igreja construída na Colina Esquilina em homenagem ao Apóstolo, que ocorreu no dia 1º de Agosto. Nesta Igreja, ainda de pé (Igreja de São Pedro em Vincoli), são veneradas os restos das correntes que aprisionaram o Apóstolo, sendo consideradas relíquias preciosas e pertencem ao acervo do Vaticano.
A memória de Pedro e Paulo também está associada a dois lugares da Roma Antiga: a Via Sacra, nas proximidades do Foro Romano, onde se afirma que um famoso mágico Simão foi atirado ao solo, diante da oração forte de Pedro, quando ele tentava intimidar o Apóstolo; e a prisão Tullianum, ou Cárcere Mamertinus onde supostamente Pedro e Paulo estiveram presos até a execução. Nestes lugares, foram construídas Igrejas em honra dos Apóstolos. Quanto a Prisão Mamertinus é conservada em quase a sua forma original do tempo romano. Porém, é possível que na realidade, Pedro e Paulo tenham sido confinados na prisão principal de Roma, no forte do Capitólio e não em Mamertinus. Contudo o cárcere Mamertinus é uma lembrança histórica que restou dos acontecimentos daquela época.
REPRESENTAÇÕES DE SÃO PEDRO
A mais antiga representação existente é um Medalhão de bronze que data do fim do século II, mostrando as cabeças dos dois Apóstolos, Pedro e Paulo e é preservado no Museu Cristão da Biblioteca do Vaticano. Pedro tem a mandíbula saliente e não era calvo, tem cabelo espesso, ondulado e barba. As características são tão individuais e nítidas, como se fosse um retrato. Este mesmo formato de Pedro é encontrado também em duas representações na câmara da Catacumba de Pedro e Marcellinus, datando da segunda metade do terceiro século (Wilpert, "Die Malerein der Katakomben Rom", ilustração 94 e 96). Nas pinturas das catacumbas, São Pedro e São Paulo aparecem frequentemente como intercessores e defensores do morto nas cenas do Último Julgamento (Wilpert, 390 e seguintes). Nas numerosas representações de CRISTO no meio dos Apóstolos nas pinturas das catacumbas e esculpidas nos sarcófagos, Pedro e Paulo ocupam os lugares de honra, à direita do Salvador, um após o outro. Nos mosaicos das basílicas romanas, que datam do quarto ao nono século, CRISTO aparece como a figura central, estando São Pedro e São Paulo um à direita e o outro à esquerda, e além deles, os santos que são venerados naquela Igreja em particular. Em sarcófagos e em memoriais, aparecem cenas da vida de São Pedro: andando sobre as águas no Lago Genesaré quando CRISTO o chamou; a profecia da negação de Pedro; JESUS lavando os pés do Apóstolo; Pedro ressuscitando Tabita; Pedro na prisão e o Apóstolo sendo levado para o lugar da execução. Nas apresentações do Novo Testamento, o Apostolo é considerado, guia espiritual dos fieis de DEUS.
Entre o quarto e o sexto século, encontramos com frequência vários tipos de monumentos apresentando a entrega da Lei a Pedro. CRISTO dá a São Pedro um rolo de papel aberto ou enrolado, no qual está a inscrição Lex Domini (Lei do SENHOR) ouDominus legem dat (o SENHOR dá a lei). No mausoléu de Constantina em Roma (Santa Costanza na Via Nomentana) esta cena da entrega da Lei é representada por uma flâmula. Em esculturas do quarto século Pedro frequentemente leva um cajado em sua mão direita. Nos monumentos do quinto século, ele leva uma cruz nos ombros com uma haste comprida, uma espécie de cetro indicando a sua função de pastor. A partir do sexto século, é que surge a representação das Chaves (normalmente duas, mas às vezes até três chaves), as quais se tornaram o atributo principal de Pedro em todas as imagens, daquela época até hoje. Até as renomadas e veneradas estátuas de bronze de São Pedro, possuem as Chaves; sem dúvida, esta é a melhor representação do Apóstolo, e data do último período da Antiguidade Cristã. (Grisar, "Analecta romana", I, Rome, 1899, 627 e seguintes).
1 - ORAÇÃO
São Pedro Apóstolo, vós que nos ensinastes a reconhecer a Divindade de JESUS quando proclamastes: ‘‘TU és o Messias, o FILHO de DEUS Vivo’’. Dai-nos um verdadeiro espírito de Fé e uma aceitação total da Revelação. Ensinai-nos a amar e a viver numa grande caridade. Protegei nossas famílias, santificai nossas almas, dai-nos aquela graça que precisamos em cada momento de nossa vida. Amém.
2 – ORAÇÃO
Ó glorioso São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a quem o SENHOR JESUS escolheu para ser o fundamento da Igreja, entregou as chaves do Reino dos Céus e constituiu Pastor universal dos fiéis, queremos ser sempre vossos súditos e filhos.
Confiantes na Palavra do SENHOR, que vos concedeu o encargo de confirmar os irmãos na fé, nos conceda a graça de, diante da diversidade das opiniões dos homens, saber professar com firmeza a nossa fé em CRISTO, FILHO de DEUS, e permanecer naquele fervoroso amor a JESUS, que por três vezes proclamastes após a ressurreição.
Fazei que sejamos fiéis aos ensinamentos do evangelho, a fim de permanecermos unidos no rebanho do SENHOR, sob a vossa guarda, e no amor ao Santo Padre, o Papa, vosso legítimo sucessor, a fim de que, após o tempo desta vida, possamos nos unir para sempre à Igreja triunfante no céu. Amém.

FONTE DE INFORMAÇÕES:http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/hora.html

A VIDA DE SÃO PEDRO




Pedro, apóstolo de Cristo, tinha inicialmente o nome de Simão, um nome de origem hebraica que significa aquele que ouve. Simão nasceu em Betsaida, na Galileia. Era filho de Jonas e irmão de André, apóstolo. Pescador por profissão. Quem primeiro se encontrou com Jesus foi seu irmão Este o apresentou ao Messias.
O chamado
Quando Simão morava em Cafarnaum, aconteceu seu extraordinário encontro com Jesus. Nesse acontecimento, Jesus convocou Simão a compor o número daqueles que seriam missionários a serviço de Jesus e que após ida de Cristo para o Pai, perpetuariam Seu ministério.
O chamado de Jesus àquele pescador veio de forma transformadora na sua vida. Começando pelo nome, que de Simão passou a Pedro, Jesus exigia de forma amoroso que aquele homem tivesse sua vida totalmente voltada ao serviço do Reino de Deus. Jesus o chamou Cefas, que passado para o grego significa Petrus – Pedra. Antes Simão, agora Pedro.
Jesus chamou Pedro com a seguinte frase “doravante serás pescador de homens” (Lc 5, 11). O até então pescador, continuaria sua profissão agora como missão, porém não mais com redes de pesca e sim, pregando a Palavra de Deus. Pedro torna-se um dos principais apóstolos de Jesus.
A Missão
Pedro, seguindo Jesus, assumiu um importante papel na missão de “cristianizar”. Enquanto Jesus se encontrava fisicamente entre o povo, Pedro acompanhou vários de Seus milagres. Foi colocado em função de importância dentro da comunidade cristã. Recebeu uma proximidade tão grande com o Mestre que, quando este ressurgiu depois de Sua morte, Pedro foi o primeiro a vê-lo.
É considerado o primeiro papa da Igreja Católica e chamado pelos fiéis católicos por São Pedro. Essa definição é dada baseada na seguinte passagem: “que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mateus 16:18-19)
Como líder dos apóstolos estava sempre a frente de assembleias e missões. Presidiu a reunião que escolheu Matias para suceder Judas Iscariotes, o traidor. A primeira pregação de São Pedro aconteceu no dia de Pentecostes. Expandiu seu ministério por várias regiões. Durante tais viagens, encontrou-se com São Paulo e tornaram-se grandes amigos e companheiros de missão. Ficaram presos por ordem de Nero. Enquanto se encontrava na cadeia, São Pedro junto a S. Paulo realizou inúmeros batismos.
No ano 64 d.C, Pedro morreu crucificado. Quando soube que seria crucificado, Pedro escolheu ser posto de cabeça pra baixo, por considerar-se indigno de morrer como Jesus. O primeiro pontífice católico está enterrado na basílica que leva seu nome e se localiza no Vaticano.
O dia de S. Pedro é comemorado 29 de Junho.

SÃO PEDRO




São Pedro - 29 de junho

O guardião das portas do céu é também considerado o
protetor das viúvas
 e dos pescadores. São Pedro foi um dos doze apóstolos e o
dia 29 de junho foi dedicado a ele. Como o dia 29 também marca o
encerramento das comemorações juninas, é nesse dia que há o
 roubo do mastro de São João, que só será devolvido no
final de semana mais próximo. Mas como as comemorações
juninas perduram alguns dias, as pessoas dizem que no
dia de São Pedro já estão muito cansadas e não têm resistência
para grandes folias, sendo os fogos e o pau-de-sebo
as principais atrações da festa.
A fogueira de São Pedro tem forma triangular.


Como São Pedro é cultuado como protetor das viúvas,
são elas que organizam a festa desse dia, juntamente com
 os pescadores, que também fazem a sua homenagem a
São Pedro realizando procissões marítimas.

No dia 29 de junho todo homem que tiver Pedro ligado
ao seu nome desse acender fogueiras nas portas de suas
 casas e, se alguém amarrar uma fita em uma pessoa de
 nome Pedro, este se vê na obrigação de dar um presente
ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.

Ladainha de São Pedro e São Paulo




 Senhor, tende piedade de nós! (bis)
Cristo, tende piedade de nós! (bis)
Senhor, tende piedade de nós! (bis)
-         São Pedro e São Paulo / Rogai por nós!
-         Gloriosos apóstolos de Cristo
-         Colunas da Igreja
-         Fundamentos da Igreja de Roma
-         Princípios da fé
-         Sustentáculos da fé
-         Príncipes sagrados
-         Juízes das nações
-         Pregadores da verdade
-         Instrumentos escolhidos
-         Testemunhas do Evangelho
-         Mártires da fé em Jesus
-         São Pedro, pedra fundamental da Igreja
-         São Pedro, porteiro do Céu
-         São Pedro, guardador das chaves do Reino dos Céus
-         São Pedro, pescador de homens
-         São Pedro, apascentador das ovelhas
-         São Pedro, zeloso guardador do rebanho
-         São Pedro, confirmador dos irmãos na fé
-         São Paulo, mestre das nações
-         São Paulo, apóstolo dos gentios
-         São Paulo, defensor da Igreja de Cristo
-         São Paulo, baluarte da caridade
-         São Paulo, exemplo de perseverança
-         São Paulo, missionário do Evangelho
-         São Paulo, escritor sagrado
      Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor
V - Rogai por nós, São Pedro e São Paulo.
R - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém!
Oremos - Ó Deus, que (hoje) nos concedeis a alegria de festejar. São Pedro e São Paulo, concedei à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamentos destes apóstolos que nos deram as primícias da fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

Arcebispos brasileiros recebem pálio nesta sexta-feira


A Santa Sé anunciou hoje, através de uma nota da Sala de Imprensa, uma explicação de como se dará a imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos, que se realiza anualmente no dia 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo. Na lista dos que receberão o pálio, nesta sexta-feira, estão 7 arcebispos brasileiros e Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente Arcebispo de Taranto, Itália.

“O rito vai permanecer substancialmente o mesmo”, diz a nota, “porém este ano, seguindo uma lógica de desenvolvimento na continuidade, foi decidido simplesmente mover de lugar o próprio rito, que agora será realizado antes da celebração eucarística”.

A modificação foi aprovada pelo Santo Padre pelos seguintes motivos:

“1. Para tornar o rito mais curto. A lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida imediatamente antes da abertura da procissão da entrada e o canto de "Tu es Petrus " não fará parte da celebração. O rito do Pálio terá lugar logo que o Santo Padre chegar ao altar.

2. Para garantir que a celebração eucarística não seja "interrompida" por um rito de um tempo relativamente longo (o número de arcebispos metropolitanos agora é de cerca de 45 por ano), o que poderia tornar a participação atenta e enfocada na Missa mais difícil.

3. Para fazer o rito de imposição do pálio mais de acordo ao “Cerimoniale Episcoporum”, e para evitar a possibilidade de que, sendo após a homilia (como aconteceu no passado), possa ser interpretado como um rito Sacramental. Na verdade, os ritos que ocorrem durante uma celebração eucarística após a homilia, são normalmente ritos sacramentais: o Batismo, a Confirmação, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos. A imposição do pálio, por outro lado, não é de natureza sacramental".

Entre os 44 arcebispos que receberão o pálio em Roma, estão os seguintes brasileiros:

Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC).
Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ).
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO).
Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP).
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI).
Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG).
Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

A cerimônia será transmitida ao vivo pela TV Canção Nova, a partir das 4h30 da manhã desta sexta-feira.

MAESTRO WILSON FONSECA 1912-2012

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A PROGRAMAÇÃO COMEÇOU POR VOLTA DE 20 HORAS E 15 MINUTOS
FOI UM ESPETÁCULO EMOCIONANTE, POIS SOU FILHO DE SANTARÉM,
E VIAGEI COM A MELODIA DO MAESTRO E SUAS OBRAS IMORTAIS.
NO FINAL O REGENTE JOSE AGOSTINHO DA FONSECA JR. AGRADECEU A SECULT, O SEU TIO O DESEMBARGADOR DO TRABALHO VICENTE MALHEIROS DA FONSECA, E ESTAVA MUITO FELIZ POR PARTICIPAR DAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO GRANDE MAESTRO ISOCA. NO FINAL O REGENTE DA ORQUESTRA QUEBROU O PROTOCOLO DA PROGRAMAÇÃO E  CONVIDOU A PLATEIA, PARA CANTAREM E A ORQUESTRA EXECULTAR A LIMDA COMPOSIÇÃO "UM POEMA DE AMOR".
FOI MARAVILHOSO......

27 junho, 2012

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

27 DE JUNHO DO ANO DO SENHOR

DIA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO



SALVE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO


ROGAI POR NOS SANTA MÃE DE DEUS

MÃE DO MEU SENHOR E VIRGEM PODEROSA
AMÉM

DOM EUGENIO SALES - LEMA


Ficheiro:Brasão Dom Eugênio.jpg
BRASÃO DE DOM EUGENIO SALES


Impendam et Superimpendar
Alusão à frase de São Paulo (2 Cor. 12, 15):
Ego autem libentissime impendam et superimpendar ipse pro animabus vestris. Si plus vos diligo, minus diligar?
Quanto a mim, de bom grado despenderei, e me despenderei todo inteiro, em vosso favor. Será que, dedicando-vos mais amor, serei, por isto, menos amado?

DOM EUGENIO SALES - CARDINALATO




No consistório do dia 28 de abril de 1969, presidido pelo Papa Paulo VI, Dom Eugênio de Araújo Sales foi nomeado cardeal, do título de São Gregório VII, do qual tomou posse solenemente no dia 30 de abril do mesmo ano. Neste consistório foi também nomeado cardeal o brasileiro Dom Vicente Scherer.
No dia 13 de março de 1971, o Papa Paulo VI o nomeou Arcebispo do Rio de Janeiro, função que exerceu até 25 de julho de 2001, quando da sua renúncia, e que foi aceita pelo Papa João Paulo II.

DOM EUGENIO SALES - EPISCOPADO



No dia 1 de junho de 1954, aos 33 anos, foi nomeado bispo auxiliar de Natal pelo Papa Pio XII, recebendo a sé titular de Thibica.
Foi ordenado bispo no dia 15 de agosto de 1954, pelas mãos de Dom José de Medeiros Delgado, Dom Eliseu Simões Mendes e de José Adelino Dantas.
Em 1962 foi designado administrador apostólico da Arquidiocese de Natal, função que exerceu até 1965, quando da nomeação de Dom Nivaldo Monte.
Em 1964 foi nomeado administrador apostólico da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, função na qual permaneceu até 29 de outubro de 1968, quando da sua nomeação a Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, pelo Papa Paulo VI.

DOM EUGÊNIO SALES




Dom Eugênio de Araújo Cardeal Sales (Fazenda Catuana, Acari, 8 de novembro de1920) é um cardeal brasileiro e arcebispo-emérito do Rio de Janeiro.
Dom Eugênio é filho de Celso Dantas Sales e Josefa de Araújo Sales (Téca) e irmão de Dom Heitor de Araújo Sales, Arcebispo Emérito de Natal, Rio Grande do Norte. Foi batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, em Acari, no dia 28 de novembro de 1920. De família muito católica, era bisneto de Cândida Mercês da Conceição, uma das fundadoras do Apostolado da Oração na cidade de Acari.
Realizou seus primeiros estudos em Natal, inicialmente em uma escolar particular, depois no Colégio Marista e finalmente ingressou, em 1931, no Seminário Menor. Realizou seus estudos de Filosofia e Teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza, Ceará, no período de 1931 a 1943.
Foi ordenado sacerdote pelas mãos de Dom Marcolino Esmeraldo de Sousa Dantas, bispo de Natal, no dia 21 de novembro de 1943, na mesma igreja onde recebera o batismo.
CASA EM QUE NASCEU EM ACARI-RN

Divino Pai Eterno



Pai Eterno
Deus Pai – 1ª pessoa da Santíssima Trindade; aquele para quem nada é impossível. O Pai Eterno é amoroso e criou o mundo para manifestar sua bondade, sua glória e beleza.

Jesus Cristo – 2ª pessoa da Santíssima Trindade; o Filho predileto, o ungido e enviado para nos redimir de nossas faltas. O verbo que se encarna para nos salvar das trevas, que nos reconcilia com Deus, modelo de nossa santidade.

Espírito Santo – 3ª pessoa da Trindade; é o Paráclito, o Espírito de Verdade, procede do Pai e do Filho, e com Eles é adorado e glorificado.

Maria – Esposa do Espírito Santo, mãe de Deus porque é a mãe de Jesus. A imaculada conceição, a nova Eva, a mãe de todos os viventes. É a humanidade presente junto ao mistério da Santíssima Trindade.

Você – Você é parte desta Família de Amor. Desde a sua concepção, o Pai Eterno lhe criou para manifestar no mundo a ternura, a inteligência, a beleza: tudo por meio de você e de sua vida. Ele tem um amor eterno por você!
 
PADRE ROBSON

Divino Pai Eterno


 Pai, Filho e Espírito Santo se caracterizam pela imagem do Pai, mais velho, lembrando Deus Pai; do Filho mais jovem lembrando Jesus e do Espírito Santo, em forma de pomba, como é narrado no Evangelho, coroando Maria Santíssima, mãe de Jesus.
Sua proximidade lembra a unidade: as Três Figuras, a Trindade; Deus Uno Trino.

Papa nomeia dois novos bispos para o Brasil


papabentoxvijunho2012


O Santo Padre, o papa Bento XVI nomeou na manhã de hoje, 27 de junho, dois novos bispos para o Brasil.
O primeiro deles é o padre José Eudes Campos do Nascimento, atual vigário episcopal na arquidiocese de Mariana (MG) e pároco da paróquia Santa Efigênia, em Ouro Preto (MG), que assumirá a diocese vacante de Leopoldina (MG). O segundo é o padre Sérgio de Deus Borges, atualmente é reitor do Seminário Menor Diocesano “Menino Deus” e presidente do Tribunal Eclesiástico de Londrina (PR), nomeado bispo auxiliar para a arquidiocese de São Paulo (SP).
Monsenhor José Eudes
Nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em abril de 1966. Cursou Filosofia no Instituto Santo Tomás de Aquino, em Belo Horizonte (MG) e Teologia no Seminário São José, em Mariana (MG). Foi ordenado padre no dia 22 de abril de 1995, em sua cidade natal. Atuou como pároco da paróquia São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega (MG); Assessor da Pastoral da Juventude; pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rio Pomba (MG) e finalmente pároco da paróquia Santa Efigênia, em Ouro Preto, desde 2009.
Monsenhor José Eudes sucederá a dom frei Dario Campos, transferido para a diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES), em 27 de abril de 2011. Desde então, a diocese de Leopoldina está vacante, sendo administrada pelo monsenhor Alexandre dos Santos Ferraz.
Monsenhor Sérgio de Deus
Nasceu em Alfredo Wagner, Santa Catarina, em setembro de 1966. Realizou seus estudos em Filosofia com os freis Capuchinhos, em Ponta Grossa (PR), e Teologia, no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina. Além disso, é licenciado em Pedagogia e especialização em Gestão do Ambiente Escolar, pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Fez mestrado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense e especialização em Matrimônio e Família pela Pontifícia Universidade Santa Cruz. Atualmente cursa o doutorado pela Pontifícia Universidade Católica Argentina.
Antes disso, monsenhor Sérgio foi ordenado presbítero em fevereiro de 1993 e incardinado na diocese de Cornélio Procópio (PR), onde exerceu as funções de pároco da paróquia São Miguel e São Francisco, membro do Conselho Presbiteral e Colégio de Consultores, assessor da Pastoral da Juventude, assessor da Pastoral do Dízimo, administrador paroquial da paróquia Nossa Senhora da Conceição, assessor da Pastoral Familiar, pároco da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Jataizinho (PR), desde 2011, e presidente da Sociedade Brasileira de Canonistas.

26 junho, 2012

Tribunal da Rota Romana




O Tribunal da Rota Romana (Tribunal Rotae Romanae) ordinariamente funciona como instância superior no grau de apelo junto da Sé Apostólica, para tutelar os direitos na Igreja; provê à unidade da jurisprudência e, mediante as próprias sentenças, serve de ajuda aos Tribunais de grau inferior. O Tribunal da Rota Romana é regido por lei própria.
Os Juízes deste Tribunal, dotados de comprovada doutrina e experiência e pelo Sumo Pontífice escolhidos das várias partes do mundo, constituem um colégio; a este Tribunal preside o Decano nomeado por um determinado período pelo Sumo Pontífice, que o escolhe entre os mesmos Juízes.
Decano Do TribunalDom Antoni Stankiewicz

Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica




O Supremo Tribinal da Assinatura Apostólica julga: 1. as queixas de nulidade e os pedidos de restitutio in integrum contra as sentenças da Rota Romana; 2. os recursos, nas causas acerca do estado das pessoas, contra a recusa de novo exame da causa por parte da Rota Romana; 3. as alegações de desconfiança e outras causas contra os Juízes da Rota Romana pelos atos realizados no exercício da sua função; 4. os conflitos de competência entre Tribunais, que não dependem do mesmo Tribunal de apelo.
Além disso, ele julga dos recursos, apresentados dentro do prazo peremptório de trinta dias úteis, contra cada um dos atos administrativos postos por dicastérios da Cúria Romana ou aprovados por eles, todas as vezes que se discuta se o ato impugnado tenha violado alguma lei, no modo de deliberar ou de proceder. Nestes casos, além do juízo de ilegitimidade, ele pode também julgar, quando o recorrente o pedir, acerca da reparação dos danos sofridos com o ato ilegítimo. Julga também de outras controvérsias administrativas, que a ele são remetidas pelo Romano Pontífice ou pelos dicastérios da Cúria Romana, bem como dos conflitos de competência entre os mesmos dicastérios.
Ficheiro:Archbishop Raymond Leo Burke.jpg
Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica 

Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica




A Penitenciária Apostólica (em latim Penitentiaria Apostolica), mais formalmente Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica, é um dos três tribunais da Cúria Romana. A sua competência concerne às matérias do foro interno e das indulgências.
Para o foro interno, tanto sacramental como não sacramental, ela concede as absolvições, as dispensas, as comutações, as sanções, as remissões e outras graças.
A mesma provê a que nas Basílicas Papais de Roma haja um número suficiente de penitenciários, dotados das oportunas faculdades.
Ao mesmo dicastério é atribuído tudo o que concerne à concessão e uso das indulgências, salvo o direito da Congregação para a Doutrina da Fé de examinar tudo o que se refere à doutrina dogmática.
Ficheiro:Cardeal Monteiro.jpg
Penitenciário-Mor do Tribunal da Penitenciária Apostólica 

Secretaria de Estado Do Vaticano

CARDEAL BERTONE ATUAL SECRETÁRIO DE ESTADO


 

  • A Secretaria de Estado do Vaticano (Secretaria Apostólica) - criada no século XV, é um dos dicastérios (congregações pelas quais o Papa conduz a administração da Igreja) constituído pelos mais próximos colaboradores do Papa. É chefiada por um Cardeal Secretário de Estado. Através da Secretaria de Estado a Santa Sé mantém relações diplomáticas com 178 países. Mantém relações diplomáticas com a União Europeia e com a Ordem Soberana e Militar de Malta e relações de natureza especial com a OLP - Organização para a Libertação da Palestina.
A Secretaria de Estado está subdividida em duas seções:
  • Seção de Assuntos Gerais
  • Seção de Relações com os Estados

A Cúria Romana

Ficheiro:Vatikan-Regierungspalast.jpg
Palácio da Cúria Romana na Cidade do Vaticano.



Cúria Romana é o órgão administrativo da Santa Sé, constituído pelas autoridades que coordenam e organizam o funcionamento da Igreja Católica. É geralmente visto como o governo da Igreja. Curia no latim medieval significa "corte" no sentido de "corte real", pelo que a Cúria Romana é a corte papal, que assiste o Papa nas suas funções.

ORAÇÃO DE SÃO PEDRO


Oração

Ó glorioso São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a quem o Senhor Jesus escolheu para ser o
fundamento de sua Igreja, entregou as chaves do Reino dos Céus e constituiu pastor universal
de todos os fiéis, queremos ser sempre vossos súditos e filhos.

Confiantes na Palavra do Senhor que vos disse:
"Tudo que ligares na terra será ligado nos céus"
e no encargo que vos deu de confirmar os irmãos na fé, concedei-nos a graça de, diante da
diversidade das opiniões dos homens, saber como vós professar com firmeza nossa fé em Cristo,
filho de Deus, e permanecer naquele amor a Jesus,
que por três vezes proclamastes após a ressurreição.

Dai-nos que, fiéis aos ensinamentos do evangelho, permaneçamos unidos no rebanho do Senhor,
confiado à vossa guarda, e no amor do Santo Padre, vosso legítimo sucessor, a fim de que,
após o tempo desta vida, possamos nos unir para sempre à Igreja triunfante no céu.
Amém

Oração à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Oração à  Nossa Senhora do Perpétuo Socorro




mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido) e a graça de usar dela para a glória de Deus e a salvação de minha alma.Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguistes tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos admiráveis escritos, que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me a mais terna confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com instância, me conceda o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal.Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos me atendais para vossa glória e bem da minha alma. Amém.Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro





Significados do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
O Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é formado por quatro figuras: Nossa Senhora, o Menino Jesus e dois arcanjos. A aparição dos arcanjos com uma lança e a cruz mostram ao Menino Jesus os instrumentos de sua Paixão. Assustado corre aos braços da Mãe. Por causa do movimento brusco desamarra a sandália. Maria o acolhe com ternura e lhe transmite segurança. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao Menino, mas a nós. Porém, sua mão direita nos aponta Jesus, o Perpétuo Socorro. As mãos de Jesus estão nas mãos de Maria. Gesto de confiança do Filho que se apóia na Mãe. Na riqueza de seus símbolos, o ícone bizantino tem ainda muito a revela

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Um pouco de história...
Na ilha de Creta, localizada na Grécia, havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos grandes milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tempestade acalmou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. 
Algum tempo depois o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja.
O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos se dispersaram e a santa caiu no esquecimento. 
Finalmente em 1866 o milagroso ícone foi conduzido triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, Papa Pio Nono, que recomendou aos sacerdotes redentoristas, filhos de Santo Afonso de Ligório, que fizessem o mundo conhecer a Nossa senhora do Perpétuo Socorro. No entanto em 1870 a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada e espalhou-se por todo o mundo e atualmente esta pintura de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro encontr-se na Igreja de Santo Afonso em Roma, na Itália.
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CATEDRAL DE SANTARÉM

crucifixo de ferro doado em 1846 pelo cientista alemão Von 

Martius, um dos maiores estudiosos da flora brasileira. Com 

1,62 metro, o crucifixo foi a forma encontrada por Von 

Martius para agradecer o fato de ter escapado de um naufra-

gio no rio Amazonas, perto de Santarém .


Concílio Vaticano II, há 50 anos



Dom Odilo P. Scherer (*) para O Estado de S.Paulo 

Dom Odilo P. Scherer
No dia 11 de outubro de 1962, o papa João XXIII abria de modo solene do Concílio Ecumênico Vaticano II. No dia 11 de outubro deste ano, Bento XVI abrirá as comemorações do cinquentenário desse Concílio, que foi o evento mais marcante da Igreja Católica no século 20 e um dos mais importantes de toda a sua história, quase bimilenar.

No Concílio Ecumênico - reunião dos bispos da Igreja Católica inteira com o papa - são definidas as questões fundamentais da vida da Igreja. Sua referência e sua imagem são sempre a assembleia apostólica de Jerusalém, ainda no início do cristianismo, quando os apóstolos se reuniram para decidir sobre uma questão posta por Paulo e Barnabé, destacados missionários entre os povos pagãos (cf. Atos dos Apóstolos, 15). O que se decide no Concílio Ecumênico vale para toda a Igreja, ali representada pelos seus responsáveis maiores. Ao longo da História, os Concílios Ecumênicos foram 21, realizados, sobretudo, nos primeiros séculos do cristianismo; nos últimos 500 anos foram celebrados apenas três: o de Trento, no século 16; o Vaticano I, no século 19, e o Vaticano II, no século 20. 

Que questões, tão importantes, teriam motivado João XXIII a convocar, de maneira surpreendente, no dia 25 de janeiro de 1959, um Concílio da Igreja Católica? Pio XI e Pio XII, seus predecessores imediatos, também tiveram essa ideia e até mandaram fazer estudos com vista à convocação de um novo Concílio. No entanto, para estupor dos cardeais que o rodeavam, foi justamente o papa Angelo Giuseppe Roncalli, eleito com 78 anos de idade, ainda nos primeiros meses de seu pontificado, que o levou a efeito. 

É importante situar essa decisão. O mundo ainda se recuperava da catastrófica 2.ª Guerra Mundial; sob o impulso da Organização das Nações Unidas (ONU), coisas novas iam aparecendo, como a cooperação internacional para o desenvolvimento dos povos e um novo surto de crescimento econômico, sobretudo no Hemisfério Norte; nações africanas iam ficando independentes... Ao mesmo tempo, surgiam tensões e conflitos locais, a pobreza dos países periféricos ficava mais evidente e novos sistemas de dependência se configuravam entre os países. Preocupação maior, porém, era a guerra fria, que contrapunha de maneira cada vez mais ríspida os dois blocos dominantes: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o socialista, liderado pela União Soviética. A estabilidade da paz e os avanços no respeito à dignidade humana, conseguidos ao preço de muita dor, sangue e ódio, estavam novamente ameaçados. 



FONTE DE INFORMAÇÃO:
Jornal O Estado de S.Paulo