No seu primeiro consistório, em 24 de março de 2006, Bento XVI criou quinze novos cardeais dos quais doze eleitores, ou seja, purpurados com menos de oitenta anos de idade e que têm direito a voto num futuro Conclave. Chamou a mídia à atenção para o fato de, entre os cardeais nomeados, ter sido elevado ao cardinalato o arcebispo de Hong Kong, Joseph Zen Ze-Kiun, forte opositor do regime comunista chinês.
Alguns querem ver nisto o início de uma tentativa de restabelecimento de laços diplomáticos do Vaticano com a China. Com a criação dos novos doze cardeais eleitores o número ascendeu a 120, limite máximo fixado por Paulo VI em 1973. Os quinze purpurados foram:
Carlo Caffarra, arcebispo de Bolonha
Antonio Cañizares Llovera, arcebispo de Toledo
Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia (ex-secretário pessoal de João Paulo II)
Nicholas Cheong Jin-Suk, arcebispo de Seul
William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a doutrina da fé e arcebispo de San Francisco
Sean Patrick O'Malley, O.F.M. Cap., arcebispo de Boston
Jean-Pierre Bernard Ricard, arcebispo de Bordéus
Franc Rodé, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica
Gaudencio Borbon Rosales, arcebispo de Manila
Jorge Liberato Urosa Savino, arcebispo de Caracas
Agostino Vallini, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica
Zen Ze-kiun, arcebispo de Hong Kong
- Não eleitores (idade superior a 80 anos):
Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, arcipreste da Basílica de São Paulo fora dos Muros em Roma (primo de Luca Cordero di Montezemolo, presidente da Fiat)
Peter Proeku Dery, arcebispo emérito de Tamale
Albert Vanhoye, S.J., ex-benemérito reitor do Pontifício Instituto Bíblico e secretário da Pontifícia Comissão Bíblica .
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