Prefeita Maria do Carmo decreta luto oficial em Santarém
Eleitores paraenses decidiram, neste domingo, pela não divisão do estado
Foto: Frente Pró-Estado do TapajósSantarém - Neste domingo (11), o eleitor paraense foi às urnas para opinar sobre a criação de dois novos estados, a partir do Pará. Com o resultado parcial da apuração dos votos, que indicava a vitória do Não, os membros da Frente Pró-Estado do Tapajós se reuniram em uma entrevista coletiva com a imprensa Santarena.
Na ocasião estiveram presentes alguns políticos importantes da região, como o deputado Federal Lira Maia, o deputado estadual Alexandre Von e a prefeita de Santarém, Maria do Carmo.
Para o deputado Lira Maia, as regras do Plebiscito favoreceram em vários tópicos a campanha do Não. Para ele, a luta está apenas começando. “Quero dizer que todo este esforço de mais de 1.146.762 pessoas, não foi em vão e nem desperdiçada, pois este numero será a lenha para a nova batalha daqui pra frente”. prefeita Maria do Carmo concordou com o deputado e ressalta que o resultado poderia ser diferente se apenas os ‘novos Estados’ fossem consultados. – “1.146.762 não é 'meia dúzia de políticos' como haviam falado no decorrer da campanha, e se dependesse da votação na região interessada, hoje estaríamos comemorando a criação de 2 novos estados.. – Ainda em seu discurso, a Prefeita declarou luto oficial na cidade. Nesta segunda-feira (12) as bandeiras serão hasteadas a meio mastro.
Olavo das Neves, um dos líderes do Movimento Pró-Estado do Tapajós, destacou o descaso da população metropolitana da capital das necessidades da região. – “Nós nos curvamos a democracia, mas não posso deixar de registrar o quanto fomos chamados de parasitas, forasteiros, bandidos, ladrões e etc, por pessoas que realmente não conhecem a região, e eu como filho de Belém e conhecedor das necessidades desta região não posso desistir desta luta, agora mais ainda por uma questão de honra”.
O prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, também frisou o número expressivo de eleitores que optaram pelo SIM. – "A democracia foi feita, há de se respeitar o resultado das urnas, porém é importante saber interpretar os mais de 1 milhão de votos pela divisão".
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