10 dezembro, 2011

LUZIA SANTIGO - UMA MULHER CHEIA DO ESPIRITO SANTO




Formada em Serviço Social e Filosofia, sou natural de Virgínia, em Minas Gerais. A quarta filha entre sete irmãos, venho de uma família muito católica e meus pais, Francisco de Assis Ribeiro e Anita Ribeiro Fortes sempre foram tementes a Deus. Nascida em 26 de junho de 1949, meu grande encontro com Jesus foi aos 23 anos, quando, após quarenta dias de casada, fiquei viúva.
Meu marido era aviador da Força Aérea Brasileira ( FAB) e morreu na queda de um avião. Isso me levou a um grande questionamento sobre a vida, pois percebi que ela estava apoiada em um ser humano que tinha a vida muito sensível; foi nesse questionamento, em meio a revoltas e em busca do sentido da vida, que eu conheci Jesus durante um encontro de jovens na cidade de Lorena (SP). Nesta época, monsenhor Jonas já estava como diretor espiritual. Esse final de semana foi a minha grande “parada” e meu encontro com o essencial que é Deus.
Caminhada com monsenhor Jonas Abib e a Comunidade Canção Nova
Fiz meu primeiro encontro de jovens em 1973; foi um momento de grande conversão. Em seguida, já conhecendo o monsenhor Jonas, ele passou a ser o meu diretor espiritual. Como ele trabalhava com jovens, imediatamente, ingressei nessas equipes de retiros e lideranças, na Diocese de Lorena, para atrair outros jovens para Jesus. Foi ali, em grupos de jovens, em aprofundamentos, experiências de oração e em congressos nacionais da Renovação Carismática Católica, que eu tive meu encontro pessoal com Deus. A partir disso, fui me engajando mais e mais, ao ponto de me tornar alguém de frente por causa da necessidade que havia de pessoas que se comprometessem com os jovens.
Hoje, na Comunidade Canção Nova, sou missionária e assistente do monsenhor Jonas no que diz respeito à responsabilidade da comunidade, pois somos quase mil membros. Somos uma Associação Pública de Fiéis, e, nela, tenho a responsabilidade de formação e assistência diária aos consagrados. Sob a orientação do Conselho Geral da Comunidade e do nosso fundador, dou assistência a todos os membros, pois, às vezes, o Monsenhor Jonas não consegue atender a todos por causa de tantos compromissos.
Ainda quanto à comunidade, eu digo que assumi a maternidade espiritual dela, um desígnio de Deus e também um chamado para gerar filhos para Ele.
O Sistema Canção Nova de Comunicação
Quanto à mídia, posso dizer que eu sou uma “profissional de mídia” não porque eu quis ser, mas porque Deus chamou a Canção Nova para os meios de comunicação. Então, eu me tornei, aos poucos, uma apresentadora pela necessidade de evangelizar. Hoje, apresento o programa “Sorrindo pra Vida”, que é transmitido, diariamente, por toda mídia Canção Nova (TV, Rádio e Internet) das 8h às 9h. Apresento também o “O Amor Vencerá”, exibido de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h. Além dos programas, mantenho uma página na Internet com mensagens diárias e um artigo mensal pela revista Canção Nova.
Casamento
Casada no religioso com Wellington Jardim (Eto), dia 12 de maio de 1990, na igreja Matriz de Santo Antônio, em Cachoeira Paulista (SP), esse é meu segundo matrimônio. Posso dizer que não foi uma paixão humana como aconteceu com o primeiro marido, mas foi um desígnio de Deus. Não quero dizer que o outro não tenha sido, mas esse foi consciente no sentido de buscarmos, juntos, um mesmo ideal, uma mesma missão de servir a Deus na Igreja.
 FONTE DE INFORMAÇÕES: 
 
 

Plebiscito no Pará terá duas perguntas sobre criação de Carajás e do Tapajós

Brasília – As urnas eletrônicas que serão usadas no plebiscito de consulta sobre a divisão do Pará neste domingo (11) estão programadas para exibir duas perguntas. A primeira pergunta será: Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós? O eleitor deverá digitar 55, se a resposta for Não e 77, se a resposta for Sim. Em seguida, aparecerá no painel a pergunta: Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás? A resposta será com a mesma sequência numérica de votação da primeira pergunta.
O eleitor que não tiver interesse em votar em qualquer uma das quatro opções pode optar por usar a tecla “branco” da urna. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é registrado apenas para fins de estatística e não tem qualquer valor.
No dia da votação, o eleitor deverá apresentar um documento oficial com foto, como carteira de identidade, certificado de reservista, Carteira de Trabalho ou carteira de habilitação. A Justiça Eleitoral também sugere que o eleitor leve seu título para facilitar a identificação da seção de votação.
Alguns eleitores têm a prerrogativa de passar na frente da fila, como os maiores de 60 anos, os doentes, os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida, as mulheres grávidas e lactantes, os policiais militares em serviço, os juízes e servidores da Justiça Eleitoral e os promotores eleitorais.
Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com o auxílio de pessoa de sua confiança para votar, mesmo que não tenham feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral. No caso dos deficientes visuais, as urnas estão equipadas com o sistema Braille.
LOGOMARCA DO SIM DA DIVISÃO

O TSE distribuiu 18 mil urnas (incluindo as reservas para substituição em caso de defeito), que serão usadas em 14.281 locais de votação. A ideia é que os resultados sejam conhecidos a partir das 22h (23h do horário de Brasília). As grandes distâncias do estado e a dificuldade de acesso a locais isolados não deverão atrasar a apuração dos votos, uma vez que a consulta contará com o sistema de tráfego de dados via satélite usado nas eleições gerais de 2010.
Caso haja falha nas urnas – que continuam funcionando mesmo que haja queda de energia – a seção adotará a votação por cédulas de papel. A de cor amarela tratará sobre a criação do Tapajós e a branca terá a pergunta sobre a criação de Carajás. Cada cédula terá o espaço para o Sim e para o Não, e ficará dobrada de forma a garantir o sigilO do voto.
LOGOMARCA DO NÃO A DIVISÃO   

PLEBISCITO NO PARÁ - 18 mil urnas eletrônicas estão instaladas para plebiscito no Pará


 O plebiscito desde domingo (11) que vai decidir se do estado do Pará deve ou não ser dividido contará com 18 mil urnas eletrônicas. Todos os equipamentos já estão instalados nos locais de votação. Os mais de 14 mil pontos de votação espalhados pelo estado vão funcionar de 8h às 17h de domingo (horário local).Cerca de cinco mihões de eleitores vão responder a duas perguntas:  "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 corresponde à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 será usado para o "não".Durante o plebiscito, será possível anular o voto ou votar em branco e essas manifestações serão consideradas nulas. Terminado o período de votação, os dados armazenados nas urnas eletrônicas serão encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que vai ficar responsável pela totalização.Os 277 locais considerados de difícil acesso contarão com urnas ligadas a baterias que vão transmitir os votos via satélite. Os eleitores que não comparecerem para votar terão 60 dias para justificar a ausência nas zonas eleitorais em que estiverem inscritos. Mesmo se tratando de um plebiscito, as exigências são as mesmas para eleições regulares. Quem deixar de votar e não apresentar justificativa será multado e pode ter o título de eleitor cancelado.A previsão do Tribunal Regional Eleitoral é que no domingo à noite os paraenses vão saber o resultado. Se for pela não divisão, o resultado é definitivo. Se a divisão for aprovada, o caminho é mais longo. A proposta deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional e depois segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Segurança
O Exército enviou três mil homens para reforçar a segurança no estado durante o plebiscito. Haverá reforço na segurança de 16 cidades do Pará, incluindo os municípios de Santarém e Marabá, que seriam as capitais dos novos estados.
Os outros são: Altamira, Brasil Novo, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Juriti, Oriximiná, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Redenção, Tucumã, Orilândia do Norte, Bacajá e Anapu.
 INFORMAÇÕES: 
 

Círio 2012 exaltará a fé

O arcebispo de Belém. Dom Alberto Taveira, anunciou ontem o tema do Círio 2012: “Ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, com Maria e do jeito de Maria”. A divulgação aconteceu depois da apresentação da nova diretoria do Círio, que tomou posse oficialmente ontem à noite.
Dom Alberto justificou a escolha: “O papa Bento XVI proclamou o ano de 2012 como o ‘Ano da Fé’. No dia 11 de outubro de 2012, será a primeira celebração da Arquidiocese no Ano da Fé. No dia 12, estaremos realizando o traslado para Ananindeua e seguiremos com tudo que já é de nosso costume e que fez me apaixonar pelo Círio. Ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo, com Maria e do jeito de Maria, e Maria é o modelo da fé.”
Os novos diretores que tomaram posse vão trabalhar na organização do Círio 2012. Kleber Vieira, atual diretor-coordenador do Círio 2012, foi quem anunciou os nomes dos 35 novos diretores e outros quatro diretores beneméritos. Cada membro da nova diretoria se apresentou, a maioria acompanhado de suas esposas. Eles recebiam um broche com a imagem estilizada de Nossa Senhora de Nazaré. O adereço deve ser usado permanentemente pelos diretores e foi abençoado por Dom Alberto. Eles também receberam o termo de posse durante a apresentação.
Kleber Vieira saudou os novos integrantes da Diretoria da Festa de Nazaré e desejou a todos que realizassem um bom trabalho para o Círio 2012 e encerrou a apresentação com tradicional louvor à padroeira dos paraenses, que foi acompanhado pelos demais presentes: “Viva Nossa Senhora de Nazaré!”.
Após a apresentação, Vieira falou sobre o trabalho a ser desenvolvido no próximo ano. “Vamos dar continuidade ao que já vem dando certo, melhorar o que é preciso e trabalhar ainda mais ainda a questão da corda, para que ocorra positivamente como no último Círio”.
Vieira comentou ainda sobre projetos de reforma e manutenção para a Basílica de Nazaré. “Temos um grande projeto para a Basílica, que passa por uma reforma tanto interna como externamente. Queremos modificar a iluminação, também o piso e dar a manutenção necessária. Vamos também continuar nas negociações do terreno pertencente ao Exército”.
DOM ALBERTO TAVEIRA CORREA


INFORMAÇÃO: DIÁRIO DO PARÁ

PLEBISCITO NO PARÁ - Eleitor deve avaliar 'custo-benefício' da divisão do Pará, diz Lewandowski

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ao G1 que a população paraense precisa considerar o momento econômico do país ao decidir se optará pela divisão do estado em três.

Neste domingo (11), cerca de 5 milhões de eleitores vão às urnas no Pará responder se querem ou não a divisão do estado para a criação de mais duas novas unidades da federação: Tapajós e Carajás.

Ao ser perguntado sobre a relevância do impacto econômico para a divisão, o presidente do TSE destacou que o Tocantins, desmembrado de Goiás em 1988, é uma experiência "bem-sucedida" de fracionamento territorial. Ele destaca, no entanto, que a população paraense tem que "sopesar a relação custo-benefício" em razão da crise financeira internacional.

"O caso do Tocantins é uma experiência bem-sucedida. Está se desenvolvendo bem, progredindo. Isso mostra que é possível, sem prejuízo para o todo, a divisão do país em mais estados, considerando, por exemplo, que temos regiões em que os serviços públicos não chegam. No entanto, a grande pergunta que se coloca é se é oportuna a divisão nesse momento, tendo em conta a crise mundial econômica que se vive e que pode chegar ao país. A criação de novos estados envolve gastos da União, que terá de contribuir para que os novos estados dêem os primeiros passos com sucesso", avaliou Lewandowski.

O ministro também destacou que o TSE investe em tecnologia para poder ouvir, em eleições futuras, a opinião da população sobre temas diversos. 'Tendo em conta a campanha no Pará, o futuro será ouvir a nação brasileira sobre outros temas também. O TSE está se preparando para isso, com investimento em tecnologia para permitir que, em uma mesma urna, o eleitor escolha um candidato e responda a uma questão. Esse é o novo modelo de democracia que se apresenta.'

Lewandowski diz esperar um plebiscito "absolutamente tranquilo" neste domingo. "O povo brasileiro está maduro para votar. (...) Teve toda uma preparação muito cuidadosa e meticulosa que permitiu essa tranquilidade. Esperamos um plebiscito absolutamente tranquilo neste domingo", disse o ministro.

Segundo o ministro, uma abstenção em torno de 20% "estaria dentro das previsões e não indicaria anormalidade e apatia."

RICARDO LEWANDOWKI

Fonte: G1

PLEBISCITO NO PARÁ - As razões de uma lágrima e os motivos para votar SIM...

Santarém - Quem assiste à propaganda do não (55), já percebeu que o carro está cheio de celebridades: de Dira Paes a Fafá (de Belém), embalado pelo tecnobrega ungido pelo Domingão do Faustão. Normal se não fosse o choro forçado, demagógico e artificial de Fafá, personagem que já tentou tirar o de Belém por motivos sabe lá quais. Fafá aparece com o discurso do não. Não quer a divisão do Pará porque é contra. Óbvio, redundância pura. Dira Paes entra no mesmo ritmo. Daria para acreditar na veracidade do que essas celebridades falam sobre o amor que fiam pelo Pará se, após famosas, estivessem morando por aqui. Não moram. Preferiram os céus e mares azuis do Rio de Janeiro e o movimento “badalado” da São Paulo (da Avenida São João). Belém (do Pará) ficou apenas como o lugar de lembranças. Se morassem em Belém, ou tirassem umas feriazinhas para conhecer o Oeste e o Sul do Pará, talvez seus discursos fossem outros. Mas, como não moram por aqui nem visitam estas bandas, adotam o discurso dos que acham que o tacacá, o Mangueirão e o tambaqui (estes aparecem repetidas vezes na propaganda do 55) são elos que precisam manter-se intactos para que a “cultura” paraense não desapareça. Nunca ouvi dizer que o Mangueirão representa a cultura do Pará. Se o Mangueirão representa alguma coisa, é para os de Belém, porque para os do Oeste e do Sul nada significa. É apenas uma obra da engenharia que embeleza a capital paraense.

Do discurso das celebridades globais, fica a síntese do mesmo discurso dos políticos que são contra: o Pará não pode ser dividido porque a cultura é a coisa mais importante para se olhar e para se viver. Dividir o Pará seria o extermínio do tacacá e do Mangueirão. O discurso dos do não é tão vazio e vergonhoso como vergonhoso foi o que disse o governador Simão Janete, à equipe do JN, ao afirmar que o problema do Pará não é o abandono é a falta de recursos. Ou seria a falta de competência e de vontade para empregar adequadamente o dinheiro arrecadado pelos cofres estaduais? Segundo dados, se dividido, o Pará, sozinho, continuaria a receber 32 bilhões de reais. Isso prova que, como está, a soma do que recebe chega às cifras de 80 bilhões. Soma de quem não é matemático nem economista como eu. 80 bilhões, para Simão Jatene, é pouco. Talvez sejam pouco mesmo porque milhões são gastos para pagar aos assessores especiais espalhados por aí. Talvez, para Simão Jatene, 80 bilhões não seja dinheiro, como também não são os milhões desviados pelos da ALEPA (Assembleia Legislativa do Pará). Num dos debates que aconteceu dia desses, um dos representantes do não disse que o Pará não quer mais políticos. Ou seja, não quer mais concorrentes para mandar naquilo que já tem dono. A zona de conforto para os que mandam no Pará é boa demais para dividir com os do Oeste e Sul. O osso, mesmo que seja duro, é bom para roer.

O discurso dos do não é vazio. Tão vazio como o choro de Fafá (de Belém), tão vazio quanto o discurso de Dira Paes e de Nilson Chaves, o secretário de cultura do Pará, de Jáder Barbalho e Marinor Brito, a filha desta região que decidiu pelo discurso do não. O discurso dos do não pinta de cinza a realidade que os do Oeste e Sul vivem. Uma realidade marcada pelo abandono, pela falta de saneamento básico, pelas centenas de escolas aos frangalhos, pelo baixo salário dos professores, pela péssima qualidade de ensino (o Pará é um dos estados brasileiros cujo ensino é péssimo) e talvez disso o governador Simão Jatene se orgulhe.

Das poucas vezes que aparece na mídia, o Pará é notícia ruim. Nunca assisti a uma notícia em rede nacional que fale bem do Pará. Sempre há algo a nos envergonhar: é adolescente jogada como animal em cela onde há apenas homens. São trabalhadores mantidos como escravos em fazendas. É o desmatamento galopante (o Pará é o estado que mais desmata, segundo o INPE). É a saúde que vai abismo abaixo. Talvez os do discurso do não queiram manter essa realidade. As lágrimas de Fafá (de Belém) não rolam gratuitamente, se rolam, tem uma mensagem vergonhosa: manter o Pará como está e permitir que a situação de abandono permaneça. O não é o discurso do atraso. É o discurso do poder; poder esse que Pierre Bourdieu assinala como aquele que tenta triturar os outros discursos. O discurso do não celebra o atraso e o abandono em que os do Oeste e Sul vivem. Salvemos o tacacá e o Mangueirão e mantenhamos em abandono os que hoje querem a divisão. É isso que soa no discurso dos do 55.

Embalados por esse falso amor pelo Pará, muitos do Oeste e do Sul abraçaram o mesmo discurso. Esquecem que temos em nossas mãos a chance de mudar a realidade em que vivemos. Temos uma chance única. Temos uma pérola de ouro, mas corremos o risco de perdê-la por puro saudosismo. Esquecemos que, passadas as eleições e, se rejeitada a chapa do SIM, continuaremos a viver a mesma realidade. Continuaremos a depender do Para(zão) que fecha os olhos para os que são vistos pelos de Belém como os “rebeldes”. Esquecemos que seremos sempre olhados como os que não precisam ser assistidos. Abraçar o discurso do não é puro saudosismo. E, se saudosismo mudasse realidade, os românticos teriam mudado a realidade do Brasil na época em que cantavam um amor colorido pelo nacionalismo. Saudosismo não melhora saúde, não melhora qualidade de ensino, não gera emprego nem impede a corrupção. Assim como lágrima não significa verdade. Lágrimas falseiam tanto quanto um sorriso e um discurso trapaceiam.

Temos menos de uma semana para decidirmos o nosso futuro. Temos em nossas mãos a decisão de escolher a mudança ou a permanência. Escolhemos entre salvar o tacacá e o Mangueirão e impedirmos que as lágrimas de Fafá (de Belém) continuem correndo rio abaixo, ou abracemos como oportunidade única a chance de escrever uma nova história para o Oeste e Sul do Pará. Prefiro as armas da mudança a manter o saudosismo sem discurso verdadeiro. O Para(zão), inteiro, só é bonito para ser visto nos mapas, porque olhado por dentro, não representa a grandiosidade que estampa sua territorialidade. O destino de festas, de paz e de amor, cantado no hino do estado, é apenas a ilusão de uma época de sonhos. O Pará não é apenas tacacá e Mangueirão. O Pará é a soma de milhões de pessoas que vivem abandonadas, sem água, sem emprego, sem um túnel que as leve para o futuro. O Pará, de Fafá (de Belém), de Dira Paes e de Marinor Brito é uma ideologia costurada pelo discurso que banaliza a dignidade humana e despreza a inteligência e a vontade do povo.

Como caboclo do Norte, vindo lá da querida Guajará, gosto de tacacá, porém nunca fui ao Mangueirão. Como estudioso da cultura amazônica, eu sei o que representa nossa cultura. Nasci no Pará, mas quero que meus filhos tenham o orgulho de terem nascido em solo tapajoara, ou tapajônico, como se queira chamar. Que dia 11 sejamos todos 77, porque como bem cantou o santareno Ruy Barata “este rio é minha rua...”.



POR JOAQUIM ONÉSIMO.
As razões de uma lágrima e os motivos para votar SIM...
Joaquim Onésimo - Professor universitário e da rede estadual de ensino, em Santarém. Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia

PLEBISCITO NO PARÁ - Datafolha divulga última pesquisa sobre plebiscito

Santarém - O datafolha divulgou hoje (9) a terceira rodada da pesquisa encomendada pela TV Liberal, TV Tapajós e o Jornal Folha de São Paulo com a intenção de votos sobre a divisão do estado do Pará.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.







Dos entrevistados 32% demonstraram ser a favor da criação do Tapajós, pela margem de erro ele teria entre 29% e 35%; contra a criação do estado do Tapajós tem 64% das intenções de voto, pela margem de erro, ficaria entre 61% e 67% e 4% não sabem



Em relação ao estado do Carajás 31% se manifestaram a favor, pela margem de erro teria entre 28% e 34%; 65% votaram contra a criação do Carajás, pela margem de erro ficaria entre 62% e 68% e 4% afirmaram não saber.


Veja agora a evolução dos números


Na primeira pesquisa, realizada no dia 11 de novembro a frente a favor do Tapajós tinha 33% de votos, depois diminuiu para 30% e hoje possui 32%; contra o Tapajós tinha 58%; no dia 25 de novembro subiu para 61% e hoje chegou a 64%; os eleitores que não sabiam eram 10%, em seguida 9% e agora 4%



E na pesquisa a favor da criação do estado de Carajás tinha 33%; na segunda pesquisa 31% e agora manteve 31% das intenções de votos; contra Carajás aparecia com 58%, na segunda subiu para 62% e hoje 65%; pessoas que não sabem tinha 8% de votos, passou para 7% e nesta terceira apresentou 4% de votos

O datafolha ouviu 1.213 eleitores em 53 municípios entre os dias 6 e 8 de dezembro.

A pesquisa foi registrada no TSE com o número 52641/2011.

PLEBISCITO NO PARÁ Tropas federais reforçam segurança durante plebiscito




Militares do Exército estarão em 16 municípios durante o plebiscito sobre a separação do Pará em três Estados, que acontece no domingo. Entre as cidades que contarão com a ajuda de 1,2 mil homens da força federal, ao todo, estão Santarém e Marabá, que poderão se tornar capitais de Tapajós e de Carajás, respectivamente.
Além do Exército, a segurança dos eleitores será reforçada com mais de 10 mil policiais militares em todo o Estado. Somente em Belém serão 3,5 mil PMs. Além do policiamento nas ruas, os policiais ficarão também a 100 metros das sessões eleitorais para coibir a boca de urna. Eles poderão agir quando requisitados pelo juiz eleitoral ou pelo presidente da mesa. PM levará quem for detido à Polícia Federal ou à Polícia Civil, que exercerá o papel de Polícia Judiciária. Além da boca de urna, denúncias de compra de votos e desordem estarão no foco do policiamento.
Lei Seca
Os policiais também vão estar de olho na lei seca. A partir da meia-noite de domingo, estará proibida a venda de bebida alcoólica no Estado. Uma medida administrativa poderá ser adotada contra o dono do estabelecimento que comercializar o produto.
Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 km², ficará com 17% desse território. Carajás, ao sul do Estado, terá 35%, e o Tapajós, localizado a oeste, 58%.
A votação amanhã ocorre das 8h às 17h. Os eleitores responderão a duas perguntas: a primeira, se eles são a favor ou contrários à criação do Estado do Tapajós. Em seguida, devem opinar se concordam ou não com a criação do Estado de Carajás. A ordem das perguntas foi definida em sorteio pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O voto é obrigatório para quem tem título de eleitor do Pará, e os que estiverem fora do domicílio eleitoral têm o prazo de 60 dias para justificar a ausência.
FONTE DE INFORMAÇÕES: AGÊNCIA BRASIL

O SANTO DO DIA 10 DE DEZEMBRO

10 de Dezembro


São Melquíades


São Melquíades
Hoje nos deixamos atingir pela santidade de vida de um Papa que buscou no Pastor Eterno e Universal toda a graça que necessitava para ser fiel num tempo de transição da Igreja. São Melquíades, de origem africana, fez parte do Clero Romano, até que em 310 faleceu o Papa Eusébio e foi eleito sucessor de São Pedro.

No período de seu governo, Melquíades sofreu com a perseguição aos cristãos pelo Imperador Máximo. Esta perseguição só teve um descanso quando Constantino venceu Máximo na histórica batalha em Roma (312) a qual atribuiu ao Deus dos cristãos. Com isto, surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a liberdade religiosa; assim, São Melquíades passou do Papa da perseguição para o Papa da liberdade dos cristãos.

Durante os quatro anos de seu Pontificado, as piores ameaças nasceram no interior da Igreja com os hereges. São Melquíades foi grande defensor da Fé, por isso combateu principalmente o Donatismo, que contestava a legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se substituía a qualquer autoridade.

Aproveitou Melquíades, a liberdade religiosa para organizar as sedes paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a perseguição. São Melquíades através da Eucaristia semeou a unidade da Igreja de Roma com as demais igrejas. Entrou no céu em 314 e foi enterrado na Via Ápia, no cemitério de Calisto. Do Doutor Santo Agostinho, São Melquíades recebeu o seguinte reconhecimento:"Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos".


São Melquíades, rogai por nós!


FONTE DE INFORMAÇÃO:



ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO - Dom Odilo agradece a Deus por seus 35 anos de vida sacerdotal



 “Agradeço muito a Deus pelo dom do sacerdócio que me concedeu e que já estou vivendo há 35 anos”, manifestou o arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, durante missa pelo seu aniversário de ordenação presbiteral, na Catedral da Sé, na noite desta quarta-feira (7).
Concelebraram com o aniversariante os bispos auxiliares, dom Tomé Ferreira da Silva, vigário episcopal da Região Ipiranga, e dom Tarcísio Scaramussa, vigário episcopal da Região Sé, além de alguns padres e a participação de religiosas, seminarista, amigos, colaboradores e fiéis.
Logo no início da homilia, dom Odilo recordou que foi ordenado padre na véspera da solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora e convidou as pessoas a participarem da missa nesta data que, apesar de não ser feriado, é considerada pela Igreja como dia santo. “Deus quis preparar para seu filho mãe que fosse digna dele. Seu filho, vindo ao mundo, nasceria de mãe pura”, destacou.
Como Maria, afirmou o cardeal, “os sacerdotes são aqueles que devem ajudar o povo a acolher o salvador”. “Os sacerdotes são aqueles que devem ajudar o povo a acolher o salvador, não só no Natal, mas durante a vida toda”, completou.
O arcebispo não deixou de lembrar que o importante é que a Igreja nunca deixe de ter novas vocações para que o serviço sacerdotal não cesse. “Nossa Igreja Católica tem como essencial o serviço dos sacerdotes, porque eles, nas comunidades, a frente dos fiéis, são aqueles que desempenham a missão de Jesus Cristo pastor, sacerdote, guia da comunidade, Palavra de Deus comunicada ao mundo”.


Solidariedade, economia e mercado devem andar juntos, diz Papa


"Economia e mercado não devem nunca estar separados da solidariedade", destacou o Papa Bento XVI durante audiência aos membros da Confederação das Cooperativas Italianas e da Federação Italiana de Bancos de Crédito Cooperativo. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano na manhã deste sábado, 10, por ocasião do 120º aniversário da Encíclica Social Rerum Novarum, do Papa Leão XIII.

O Pontífice ressaltou que o dever dos cristãos é o de favorecer toda a iniciativa que dê vida a uma economia animada pela lógica da comunhão e da fraternidade. Para cumprir essa missão, "é preciso chegar à fonte divina, através de um relacionamento intenso com Deus, permanecer em constante escuta da Palavra de Deus e viver uma existência nutrida pela Eucaristia", explicou.

A Doutrina Social da Igreja promove o princípio da subsidiariedade e complementariedade entre as pessoas e o Estado, em virtude do que se cria "equilíbrio entre a tutela dos direitos do indivíduo e a promoção do bem comum, no esforço para desenvolver  uma economia local que responda melhor às exigências da coletividade", destacou.

O Papa indicou ainda o compromisso das cooperativas católicas na contínua busca de compor harmonicamente as dimensões individual e comunitária, ressaltando a importância, no plano ético, de uma marcada sensibilidade solidária, no respeito da justa autonomia de cada um.

Antes de encontrarem-se com o Santo Padre, os representantes das cooperativas e bancos participaram de uma Missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone. Na homilia, ele salientou a necessidade de se mostrar, hoje mais do que nunca, a coragem de ir contra-corrente, de saber ousar em nome de Deus, desafiando as lógicas dominantes, os lugares-comuns e os modos de pensar e de viver conformistas.

Em um momento difícil como o atual, é também necessário "conjugar finança, política e tecnologia com a ética para chegar a um novo regime econômico mundial mais justo e solidário". Enfim, o Cardeal reiterou a importância do papel da mulher no sistema cooperativista.

''Economia e mercado não devem nunca estar separados da solidariedade'', pede Bento XVI
FONTE DE INFORMAÇÃO:



FELIZ NATAL

Façamos de nossa vida uma extensão da noite de Natal,
renascendo continuamente em amor e fraternidade.
Natal, noite de alegria, Canções, festejos, bonança.
Que seu coração floresça Em amor e esperança!

 

Plebiscito: Propaganda encerra neste sábado Eleitores do Pará vão decidir sobre divisão do estado neste domingo (11)

Pará - As frentes pró e contra a divisão do estado do Pará terão até as 22h deste sábado (10) para fazer os últimos esforços de propaganda para conseguir votos do eleitor do estado. Neste domingo (11), cerca de 5 milhões de paraenses vão às urnas para definir se o território do estado será dividido para a criação de mais duas unidades da federação, Tapajós e Carajás.

De acordo com o calendário eleitoral, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a partir da noite deste sábado estará proibida a divulgação de propaganda paga em veículos impressos, o uso de alto falantes e amplificadores, a distribuição de material impresso e a realização de eventos e atos públicos. A propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio terminou na última quarta-feira (7) e estava no ar desde o dia 11 de novembro.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na noite de sexta-feira (9) aponta que a maioria dos eleitores do Pará rejeita a divisão do estado. O levantamento, o terceiro e último feito pelo instituto antes do plebiscito, aponta que 65% dos entrevistados se disseram contrários ao desmembramento do Pará para a criação do estado de Carajás, e 64%, contrários à divisão para a criação de Tapajós.

A pesquisa foi feita de terça (6) a quinta (8), com 1.213 eleitores em 53 cidades paraenses e encomendada pelas TVs Liberal e Tapajós, afiliadas da TV Globo no Pará, e pelo jornal "Folha de S.Paulo". A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Regras e segurança

Tropas do Exército e da Força Nacional vão reforçar a segurança do plebiscito em 16 cidades do Pará, incluindo os municípios de Santarém e Marabá, que seriam as capitais dos novos estados.

Os outros são: Altamira, Brasil Novo, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Juriti, Oriximiná, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Redenção, Tucumã, Orilândia do Norte, Bacajá e Anapu.

Os mais de 14 mil pontos de votação espalhados pelo estado vão funcionar de 8h às 17h de domingo (horário local).

Os eleitores vão responder a duas perguntas "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?" e "Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?". O número 77 corresponde à resposta "sim" para qualquer uma das perguntas. E o número 55 será usado para o "não".

Será possível anular o voto ou votar em branco e essas manifestações serão consideradas nulas. Terminado o período de votação, os dados armazenados nas urnas eletrônicas serão encaminhados ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que vai ficar responsável pela totalização.

Os 277 locais considerados de difícil acesso contarão com urnas ligadas a baterias que vão transmitir os votos via satélite. Os eleitores que não comparecerem para votar terão 60 dias para justificar a ausência nas zonas eleitorais em que estiverem inscritos. Mesmo se tratando de um plebiscito, as exigências são as mesmas para eleições regulares. Quem deixar de votar e não apresentar justificativa será multado e pode ter o título de eleitor cancelado.

As pessoas que estiverem fora do seu domicílio eleitoral, dentro do estado do Pará, poderão regularizar sua situação no domingo, em um posto de justificativa. Mas não será possível justificar a ausência no caso dos paraenses que estarão fora do estado neste domingo. A justificativa pode ser apresentada a partir de segunda-feira (12) em qualquer cartório eleitoral.

Definição

A previsão do TRE-PA é divulgar o resultado da consulta popular até 22h de domingo, (horário de Belém), 23h no horário de Brasília. Caso a maioria dos eleitores responda não, o trâmite para a divisão do estado se encerra junto com o plebiscito.

Se o resultado for positivo, no entanto, não implicará automaticamente na criação dos estados de Tapajós e Carajás. A consulta terá sido apenas a primeira etapa do processo de desmembramento, que começa com uma avaliação da Assembleia Legislativa do Pará, passará por decisões do Congresso Nacional e culminará com a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff.

Se sancionada, a lei de criação dos novos estados ainda pode vir a ser contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).


Divisão do Pará (Foto: Editoria de Arte/G1)


09 dezembro, 2011

Novo site da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano (MG)



A diocese de Itabira-Coronel Fabriciano (MG) já tem um novo site no ar. A nova página é mais funcional e tem um visual moderno. A home foi remodelada  para permitir navegação mais rápida e prática, para trazer mais notícias, informações e programações aos usuários.
O sistema de banner permite manter em destaque as notícias e eventos que ainda estão sendo realizados. Em todas as páginas, o usuário tem a opção de aumentar o tamanho da fonte, permitindo pessoas com dificuldade de leitura aumentar a letra dos textos. O novo site convida o internauta a mergulhar nas redes sociais com links diretos para o  Orkut, Facebook e Twitter da diocese.
Confira:
www.dioceseitabira.org.br